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Em Pauta

Três mulheres se casam no Rio de Janeiro. O desafio final à tradicional família

Mário Sérgio Lorenzetto | 01/11/2015 07:00
Três mulheres se casam no Rio de Janeiro. O desafio final à tradicional família

Novos casamentos. Três mulheres se casam no Rio de Janeiro. O desafio final à tradicional família brasileira.

Conseguem imaginar três mulheres entrando em um cartório do Rio de Janeiro e assinando seu casamento? Elas vivem juntas há três anos. Uma é empresária, outra dentista e a terceira é gerente administrativa. É o "poliamor" ou relação "poliafetiva". Elas acreditam que a partir de agora são uma família com plenos direitos e deveres. A empresária deverá engravidar por inseminação artificial e a certidão de nascimento do bebê levará o sobrenome das três moças. A polêmica está montada.

Três mulheres se casam no Rio de Janeiro. O desafio final à tradicional família
Três mulheres se casam no Rio de Janeiro. O desafio final à tradicional família

Política e economia nacional estão desaparecendo nos debates das redes sociais. Pior do que está, não fica.

O desânimo é crescente na população conectada. "Há uma percepção de que não vale a pena discutir política, porque os políticos só debatem o que interessa a eles próprios", diz a diretora do Impacto e Perspectiva Brasil (IP Brasil), indicador semanal que mede o alcance que a discussão de um tema teve nas redes sociais e nas secções opinativas da imprensa. Na economia, o sentimento de distância também está presente, mas é ainda mais forte que a percepção de desânimo e desistência instaurado com os debates políticos. "Para o público, pior do que está, não fica, então é melhor nem discutir", diz Marília. "O discurso técnico usado pelos economistas também não ajuda. Nada disso vai pagar as contas do cidadão no final do mês".

Três mulheres se casam no Rio de Janeiro. O desafio final à tradicional família
Três mulheres se casam no Rio de Janeiro. O desafio final à tradicional família

Aumenta o número de brasileiros endinheirados com as malas prontas para viver nos EUA.

Cresceu quase 15% o número de brasileiros endinheirados com saída definitiva do Brasil. Os dados da Receita Federal mostram que nada menos que 13.288 deles foram embora. Nem a alta do dólar está afetando o interesse dos que querem mudar-se para os EUA, em busca de segurança e para fugir da crise. Todavia, o sonho de sair do Brasil para morar no exterior, mesmo para os milionários, pode tornar-se um pesadelo sem planejamento adequado. As maiores armadilhas estão nas questões tributárias. Quem sair do Brasil sem declarar para a Receita Federal, sofrerá tributação dupla no primeiro ano morando fora.

Há outro cuidado que precisa ser sopesado: os impostos nominais, ainda que a fama e propaganda digam o contrário, são em geral maiores que os brasileiros. O que não temos por aqui é o retorno dos impostos em políticas de infraestrutura, de segurança e sociais. Os EUA, por exemplo, têm impostos de renda e sobre herança mais altos que os praticados no Brasil. Apenas a parte federal de tributo sobre a remuneração nos EUA pode alcançar 39,5% ante uma alíquota máxima de 27,5% no Brasil. A taxa incidente sobre herança alcança 40% nos EUA. No Brasil o ITCMD varia de 2 a 8% como todos estão tomando conhecimento com a alta desse imposto no Mato Grosso do Sul.

Mas, quem está com as malas prontas é bom correr e pegar o primeiro avião para os EUA. O programa EB5, que permite a obtenção de visto permanente, o famoso "green card", com investimento de US$ 500 mil em projetos que originem empregos nos EUA, está para ser modificado - aumentará a necessidade de investimento para US$ 800 mil.

Três mulheres se casam no Rio de Janeiro. O desafio final à tradicional família
Três mulheres se casam no Rio de Janeiro. O desafio final à tradicional família

Os países dos "oitentões" e suas dietas alimentares. Os brasileiros estão cada vez mais obesos.

1.Hong Kong acaba de tomar o primeiro lugar do Japão na lista dos países com maior longevidade. A expectativa de vida de seus cidadãos é de 83,5 anos. O Tai Chi Chuan, uma ginástica de movimentos lentos e precisos, é considerada a principal causa deles se manterem saudáveis. Acrescente ao Tai Chi Chuan a dieta alimentar desse povo, bastante equilibrada, com pequena ingestão de todo e qualquer alimento, mas com um "detalhe" de suma importância : a maioria dos alimentos é preparado no vapor. A terceira causa da longevidade em Hong Kong é o consumo elevado de chás. É estranho que até hoje os brasileiros insistam em dietas da "modinha", com restrições de algum alimento, e insistam em jogar dinheiro fora. A taxa de obesidade dos brasileiros é explosiva, nada menos que 18% de sua população corre apressadamente rumo a um infarto.


2.O Japão acaba de sofrer uma "derrota" - perdeu o primeiro posto em logenvidade. Atualmente, os japoneses detêm a marca de 83,1 anos. A causa da pequeníssima queda é atribuída aos números em crescimento de suicídios, especialmente de mulheres. Todavia, está na alimentação o segredo de seu sucesso. Os japoneses também se alimentam com pequenas porções e são praticantes disciplinados de variados exercícios.


3. A Itália está empatada com a Islândia na terceira posição dos países com maior longevidade: 82,9 anos. Atribui-se a esses dois povos europeus uma longevidade crescente devido ao fato de a dieta ser muito similar entre as diferentes classes sociais. A dieta deles é considerada a melhor do mundo para combater infartos. Italianos e islandeses não param de realizar pequenos trabalhos, remunerados, mesmo após completarem 80 anos. Um dos mais comuns é a o plantio e coleta de flores nos campos.


4. A França e a Suíça estão no quarto lugar em expectativa de vida. Os habitantes desses países vivem uma média de 82,7 anos. Os especialistas atribuem o bom resultado de franceses e suíços à excelência do clima e à alimentação. O esporte predileto dos "oitentões" franceses e suíços é a caminhada, especialmente em suas maravilhosas montanhas. Eles podem se orgulhar de ser os países com as menores taxas de obesidade. A meta governamental dos franceses é a de ostentar a inexistência de obesos no país.

5. A Espanha tem expectativa de vida de 82,4 anos. Atribui-se aos espanhóis uma alta logenvidade devido à "dieta mediterrânea" (consumo elevado de peixes, um cálice de vinho por dia, adeus aos industrializados, vegetais cozidos no vapor, muitas frutas, grãos e castanhas. Todavia, não nega o valor nutritivo de todos os demais alimentos). Os espanhóis praticam exercícios variados, principalmente em seus parques e jardins.

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