Vacina para jovens é um dilema, o maior é se teremos 3º dose
Os Estados Unidos vacinaram 177 milhões de jovens entre 12 e 18 anos. Nenhum morto. Insignificantes 0,0005% desses vacinados tiveram alguma reação secundária. Estima-se que o Brasil vacinou entre 3,5 e 4 milhões de pessoas nessa faixa etária. Notícias, não confirmadas, afirmam que há um morto. Não resta dúvida alguma: os jovens devem ser vacinados, o resto é fake news, mentira perigosa. Vacinar jovens, todavia, é apenas um pequeno dilema.
FDA decidirá hoje se os EUA administrarão a terceira dose em todos.
Hoje, sexta-feira, dentro de algumas horas, o FDA, a agência norte-americana que libera medicamentos e vacinas, reunirá seus especialistas para decidir se todos os adultos devem receber a terceira dose. A política diz que sim, Biden prometeu que todos receberiam a dose. Os interesses financeiros das farmacêuticas produtoras de vacina, também garantem que há necessidade de todos receberem a terceira dose. Mas os especialistas tem dúvidas. Essa decisão certamente influenciará o mundo.
Tudo começou em Israel.
Israel deu à Pfizer o papel de protagonista na administração de vacinas em troca de muito dinheiro e de todos os estudos que viessem a ser realizados naquele pequeno país. A primeira bateria de estudos israelenses demonstra uma queda na eficiência da vacina. O governo israelense, como ocorreu com a primeira dose, saltou à frente na inoculação da terceira dose. Mas esse estudo não é conclusivo.
Inglaterra fez o estudo mais detalhado da terceira dose.
Ainda que não reste dúvida de que as vacinas sigam protegendo contra as enfermidades graves da covid, os dados ingleses sugerem que algumas pessoas e alguns grupos populacionais, provavelmente os idosos, poderia. beneficiar-se de uma injeção extra. Decidiram vacinar todos os adultos acima de 50 anos. Assim que esse conjunto de dados foram publicado na revista científica Lancet, os cientistas da OMS afirmaram que a terceira dose não parece ser necessária para a população em geral.
Acima de 65 anos com certeza.
Os dados ingleses mostram que a efetividade da Pfizer cai de 80% inicial para 60% depois de 20 semanas da segunda dose. A da AstraZeneca cai de 60% para 40% nesse tempo. Essa queda foi notada para quem tem mais de 65 anos e para as enfermidade sintomática. Para a enfermidade grave, que exige hospitalização, no entanto, a efetividade foi pouco alterada após 20 semanas. Está acima de 90% para os maiores de 65 anos. Já para quem tem entre 40 e 64 anos, a efetividade é de 95%.
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