Amplavisão
MENSALÃO A opinião pública acredita na veracidade das denúncias, ao mesmo tempo em que critica a conduta do STF – pela morosidade processual e conduta de alguns de seus membros em relação ao mérito da questão.
A DEFESA vai procrastinar ao máximo o julgamento. É o velho jogo contra o relógio. Lembra a catimba argentina no futebol contra os brasileiros. Tudo leva a crer que esse caso pode desmoralizar de vez a justiça, cada vez mais politizada.
FRANCAMENTE Você acredita que Zé Dirceu, Delúbio e outros irão para a cadeia? Tudo bem, Lula disse que ‘tinha mais o que fazer’ do que assistir ao julgamento, mas a gente sabe que ele trabalha nos bastidores em prol da pizza.
SUSPEIÇÃO O ministro Tófoli foi nomeado por Lula, no seu currículo existem vínculos com o PT/afiliados. Não foi colocado lá por acaso, a sua capacidade e a pouca experiência são questionados pelos ‘operadores do direito’.
MEMÓRIA Ainda em 2007, na época da denuncia contra os mensaleiros, alguns dos ministros foram flagrados por jornalistas combinando o parecer. Como se vê a decisão de agora corre o risco de perder a característica da
pessoalidade.
ENFIM... Julga-se as práticas incompatíveis com a ética e o direito: desonestidade, propina, apadrinhamento, clientelismo e caixa 2. Por tudo que foi divulgado na mídia, a opinião pública já tem seu veredito da culpabilidade dos réus.
NAS URNAS Os candidatos do PT querem falar de tudo, menos do mensalão. Sorte dos adversários! Como separar o partido das falcatruas se Delúbio está no banco dos réus? Aliás, neste banco falta ‘alguém’ muito importante.
CRITÉRIOS Quais deles o eleitor adotará para escolher o prefeito de sua cidade? Levará em conta o currículo/experiência na administração, ou se deixará seduzir pelas promessas genéricas embaladas pelo velho e conhecido populismo?
DUAS VERTENTES O candidato há de ter provado sua capacidade gerencial na iniciativa privada ou ainda na função pública ligada diretamente a administração. Fora disso é dizer sim as críticas e promessas genéricas inconsistentes.
ENQUANTO aguardam o horário eleitoral os candidatos visitam eleitores, entidades de classe/associações e locais de concentração como feiras livres e terminais de ônibus. Historicamente setembro é mês chave para as definições eleitorais.
PESQUISAS Mostram o eleitorado brasileiro desligado das eleições. A maioria ainda sem definir por falta de tempo e à espera do horário eleitoral para avaliar os candidatos e suas propostas. É a mania de deixar tudo para última hora.
‘CALMARIA’ Na capital as regras da justiça eleitoral são respeitadas. Aquela farra dos cartazes/ faixas/pichações é passado. As manifestações são discretas: bandeiradas e entrega de santinhos. Os candidatos adoram, pois gastam menos.
É MOLE? O fato confirma a notícia de que o eleitor quer fazer destas eleições um grande negócio. Acredite: só para permitir a adesivagem no carro na capital tem gente cobrando até 30 litros de combustível semanalmente do candidato.
ANIMAÇÃO Claudio Sertão espera que o PTN eleja pelo menos 3 vereadores dentre os 44 candidatos na capital. Instalado em 42 cidades, o partido disputará eleições em 30 delas, onde espera eleger 10 vereadores no mínimo.
NA DISPUTA Também o PPS se organizou para eleger representantes no Legislativo da capital. Na lista de 20 candidatos, representantes de vários segmentos: líder indígena, psicólogo, bombeiro, bicicleteiro e leiturista entre outros.
DESAFIO Para Bluma o PV amadureceu e a população mais envolvida com o meio ambiente. Daí sua facilidade em selecionar 27 candidatos de perfis heterogêneos para disputar a Câmara. Acredita no aumento da bancada na capital.
URNAS-2012 Pessoal da CUT esteve na AL atrás de seus interesses atrelados às eleições para tentar eleger Elza Jorge à vereança. Aliás, outros 13 profissionais da educação ligados à entidade estão concorrendo à câmara da capital.
BOM NEGÓCIO Lula dispensou as Centrais Sindicais de prestar contas ao TCU e isso incentivou a criação de centrais sindicais. Só aqui no MS temos a CUT, CGT, CGTB, FS, CTB e a Nova CT. O país se tornou o paraíso do sindicalismo.
ANOTE São 44 milhões de trabalhadores contribuindo. Em 2011 chegou a R$1,4 bilhão. A divisão do ‘bolo’: 60% aos Sindicatos, 15%-federações, 5%-confederações; 10%-Centrais e 10% retorna à União. É muito dinheiro em jogo.
O IMPOSTO sindical obrigatório é mais uma aberração que ajuda o país a ficar menos competitivo lá fora. Importar é muito mais barato: de chapas de aço para fabricar automóveis aos frágeis cabides de madeira para camisa. Pode isso?
O GOVERNO gasta; incha a máquina, não promove a reforma fiscal/tributária para desonerar a produção. Outro exemplo do reflexo do alto custo: O peixe asiático chega ao MS bem mais barato que o peixe de cativeiro e do Pantanal.
E AGORA? O preço da soja baliza o valor da terra agricultável. Em Dourados um hectare valia 400 sacas de soja. Com o produto cotado a R$80,00, quem pagará R$32 mil por hectare? O comércio de terras simplesmente está travado.
LULA: “Tenho mais coisas para fazer. Quem tem de assistir são os advogados”.