Com abscesso na cabeça, menina de cinco anos aguarda por vaga de cirurgia
A mãe relata que a criança fez cirurgia para retirada de abscesso mas não foi removido tudo
Menina de cinco anos aguarda por vaga hospitalar na Upa (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino. A mãe, Geovanna Oliveira, entrou em contato com o Campo Grande News pelo canal Direto das Ruas para contar que a menina está aguardando por vaga desde o dia 1°, quando foi internada devido a dores, febre e secreções que estavam saindo do abscesso. Dias depois, a menina recebeu alta, sem conseguir a vaga hospitalar. Nesta sexta-feira (6), a criança precisou ser internada novamente.
A fiscal de caixa, Geovanna Oliveira, 22 anos, relata que desde que foi descoberto o cisto cebácio na cabeça da filha, em julho, a vida nunca mais foi a mesma. Entre idas e vindas do hospital, a criança está sem ir à escola e passa os dias com dores e com secreções no abscesso. A mãe ainda conta que em setembro a menina passou por uma cirurgia e que, segundo ela, não foi retirado todo o conteúdo do cisto.
"Desde então começou esse problema, ela adquiriu algum tipo de bactéria que ocasionou essa infecção", relata Geovanna. Segundo a mãe, o médico orientou que a menina realizasse novos exames, durante a retirada dos pontos da cirurgia mas até o momento não conseguiu vaga. Os problemas com o abscesso até diminuem quando ela toma antibiótico, mas quando o efeito do remédio passa os sintomas voltam.
A mãe conta que no dia 1° a menina estava com muita febre, ficou internada na Upa Coronel Antonino enquanto tentava vaga para outros hospitais. "Eles alegaram que a vaga não saiu e deram medicação para melhorar. Mas o problema não é melhorar a infecção, é preciso levar ela para fazer os exames detalhados e descobrir o motivo do caroço. A menina está com mau cheiro na cabeça, é uma criança indefesa", reclama.
Nesta sexta-feira (6), dois dias após receber alta, a menina sentiu dores novamente e voltou a ser internada na Upa. A mãe lamenta que devido as diversas tentativas de realizar a medicação intravenosa, a criança está com as veias "todas estouradas", e agora a medicação precisa ser aplicada de forma intramuscular.
O Campo Grande News tentou contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) que informou estar verificando a situação.
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