Dono de mercearia e cliente são esfaqueados por colombiano
Antes de atacar as vítimas, homem tentou levar bebida sem pagar
Dono de mercearia e cliente, de 42 anos, foram esfaqueados por colombiano, de 33 anos, que tentou comprar bebida com pesos colombianos. Antes do ataque, o homem já havia tentado levar o produto sem realizar o pagamento. O crime aconteceu no fim da manhã desta quarta-feira (10), na Rua Capitão Francisco Holanda Moura, no Bairro São Conrado, em Campo Grande.
O proprietário do local, Alex Silva, de 36 anos, conta que o homem estava bêbado quando foi até a mercearia e tentou levar bebidas sem pagar. “Ele discutiu com o caixa, com o meu encarregado e eu mandei ir embora. Ele disse que ia para casa dele e eu pensei que ele iria buscar o dinheiro”, conta.
Após o ocorrido, Alex relata ter iniciado o atendimento através da grade do estabelecimento. Em seguida, o colombiano retornou ao estabelecimento para comprar a bebida, mas com dinheiro colombiano. O proprietário foi atacado pelo homem, enquanto conversava com ele.
“Sorte que eu consegui me defender e pegou no meu casaco, por isso não me furou. O outro coitado do meu cliente, chegou perto para conversar e ele meteu a faca no cara. A polícia chegou na hora e levou ele para a delegacia”, relembra.
Pelas imagens da câmera de segurança é possível ver que colombiano conversou com a segunda vítima por pelo menos dois minutos, antes de iniciar o ataque. O cliente da mercearia corre, mas é esfaqueado pelas costas. Mesmo caindo, o autor se levanta e continua atacando.
“Ele deu umas oito facadas no meu cliente, mas acho que só pegou umas quatro ou cinco. Fiquei por quatro horas na delegacia, mas só falei com o escrivão e nem pegaram as imagens da câmera de segurança. Me falaram que ele vai ser liberado”.
Conforme o boletim de ocorrência, a segunda vítima foi levada para a Santa Casa e recebe cuidados na ala verde. Alex conta que após o ataque, se sente inseguro com a liberação do autor.
Para o Campo Grande News o delegado da 6ª DP, onde a ocorrência foi registrada, explicou que a ação foi registrada como lesão corporal dolosa e ameaça pela gravidade dos ferimentos da vítima.
Conforme o delegado, quando entrou em contato com a Santa Casa a vítima estava em observação na ala verde, sem correr risco de vida e aguardava para receber alta ainda hoje. "Então, em razão dos crimes ser de menor potencial ofensivo, e o autor assumindo o termo de compromisso, a gente não pode impor prisão em flagrante na pessoa por previsão legal", detalha o delegado.
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