Escolas particulares fazem aulas presenciais de reforço, apesar de proibidas
Em Campo Grande estão liberados para aulas presenciais apenas cursos preparatórios e livres não regulares
Ao contrário do que vem sendo praticado por algumas escolas privadas em Campo Grande, as aulas presenciais de reforço ainda não estão liberadas. Apesar de cursos de inglês, matemática e português terem autorizaçao, isso não vale para instituições de ensino regular. .
Mãe de aluna do 6º ano de escola particular da Capital, que pediu para não ter o nome divulgado, enviou um questionamento ao Campo Grande News, por meio do canal Direto das Ruas.
Segundo ela, na semana passada, foi surpreendida pela convocação da filha de 12 anos para reforço com aula presencial, na escola. "Ela foi mal em matemática e a coordenação explicou que ia reunir as crianças que não foram bem no semestre para recuperar o conteúdo".
A mãe ficou na dúvida se a escola poderia fazer isso. "Se pode aula de inglês, pensei que também podia reforço. Mas ouvi dizer que não. Pode?", questiona.
Não foi o primeiro caso relatado. Até pai de criança do Ensino Infantil também voltou a levar a filha para reforço na pré-escola, em colégio do bairro São Francisco.
Em nota enviada ao Campo Grande News, a Prefeitura informou que os cursos liberados para aulas presenciais são apenas os preparatórios e livres, desde que tenham apresentado à Vigilância Sanitária os seus respectivos Planos de Biossegurança e o Termo de Compromisso.
No entanto, estão autorizados apenas cursos de inglês, de português e matemática, de oratória, preparatórios, autoescolas, ou seja, aqueles que não se tratam de cursos regulares e com a condição de atenderem apenas 50% das turmas. Reforço escolar presencial é vetado nas escolas, conforme a flexibilização prevista no decreto Municipal n° 14.309 de 18 de maio de 2020.
Volta às aulas - Com o aumento dos casos da covid-19, as aulas presenciais nas escolas privadas estão programadas para serem retomadas só em setembro.
Durante reunião realizada no dia 15 de julho, a promotora de Justiça Ana Cristina Carneiro Dias, chegou a mostrar estudos de epidemiologistas que apontam o retorno das aulas presenciais a partir da segunda quinzena de agosto, mas não houve acordo.
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