Fumaça de restaurante tem tirado a saúde de vizinhos
A criança que mora ao lado do estabelecimento já foi internada duas vezes por complicações respiratórias causadas pela fumaça
Fumaça, um problema que atrapalha diariamente o empresario Adalton Oliveira de 36 anos, vizinho de um restaurante no bairro Taveirópolis, em Campo Grande. O morador reclama da nuvem de fumaça que vem do restaurante e invade a sua casa todos os dias. "A churrasqueira funciona 365 dias por ano", conta.
O problema, que para muitos não seria um grande incômodo, se agrava por causa do estado de saúde da filha do morador, que tem apenas três anos. “Minha filha já foi internada duas vezes com complicações no pulmão por causa da fumaça inalada", enfatiza o morador e pai da criança que enfrenta os problemas.
Ele diz que já tentou conversar com o dono do estabelecimento para chegarem em um acordo, mas o proprietário se negou a fazer qualquer alteração no imóvel. Além disso, o morador já procurou vários órgãos públicos, como a Vigilância Sanitária, para reclamar da poluição do ambiente, porém, não obteve nenhum encaminhamento.
O morador agora aguarda a resposta do seu pedido aberto no ministério público e espera que sua situação seja enfim averiguada.
A maior preocupação do homem é o estado de saúde de sua filha que só piora. “Minha filha já foi internada duas vezes com complicações no pulmão por causa da fumaça inalada", enfatiza. Todos os dias a mãe da menina luta contra a fuligem que toma conta dos móveis da casa. Além disso a criança tem feito o uso de diversos medicamentos para melhorar a sua respiração, sem muitos resultados já que a principal recomendação medica é ficar longe da fumaça.
De mãos atadas, a mãe da criança conta que o irmão da menina também tem bronquite e sofre com a situação "Me sinto angustiada e indignada de todos os dias pela manhã abrir a janela e me deparar com toda essa fumaça e ver meus filhos ainda dormindo respirando tudo isso", lamenta.
O restaurante é procurado desde ontem, via telefones indicados nas redes sociais, mas os responsaveis não responderam as solicitações do Campo Grande News.
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