Grupo "organizado" agride mulher na Capital após erro no pagamento de corrida
Segundo boletim de ocorrência, houve mal-entendido em pagamento de viagem e seis motoristas agrediram vítima
Uma mulher, de 24 anos, relata ter sofrido agressão de seis pessoas em frente à própria casa, no Bairro Monte Castelo, após um mal-entendido no pagamento de uma corrida por aplicativo. Segundo relato encaminhado por meio do canal Direto das Ruas, grupo atua de forma organizada, agredindo clientes quando acham necessário.
Conforme a cliente, eles têm grupos nas redes sociais e se identificam com adesivo de caveira nos veículos do aplicativo inDriver, como forma de garantir "interação e segurança" para os trabalhadores. O caso é investigado na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.
De acordo com boletim de ocorrência registrado nesta quinta-feira (15), ela agendou pagamento de R$ 32, via Pix, e mostrou o comprovante à motorista que a levou até a residência. No entanto, a profissional retornou ao domicílio acompanhada de outras cinco pessoas, exigindo o dinheiro.
Um amigo tentou intervir e efetuar outro pagamento, mas os suspeitos tomaram o celular da mão do rapaz. “Fiz errado, fiz um agendamento de Pix, então não chegou no celular da motorista, só que consegui mostrar o comprovante para ela, antes do celular descarregar. Ela me deixou na frente de casa, porque já tinha mostrado o comprovante para ela, então estava tudo certo.”
De repente, alguém começa a bater agressivamente no meu portão, chamando meu nome e me chamando de ‘caloteira'. Na hora que saí, vieram uns cinco carros de aplicativo, me deram um mata-leão na frente da minha casa, não deixaram eu entrar em casa para ver se o pagamento foi efetuado ou não. Me agrediram, imobilizaram, me ofenderam e me humilharam na frente da minha casa”, relatou ao Campo Grande News.
A Polícia Militar foi acionada, mas segundo ela, alegou que não poderia resolver a situação e fizeram os suspeitos soltarem a jovem, já que eram quatro homens e duas mulheres, disse a moça, contra apenas uma pessoa, indefesa. “Eles baixaram na minha casa para me bater. Não baixaram na minha casa para cobrar os R$ 32 que não chegou no celular da motorista. E não chegou porque foi agendado."
Ela relata que não conseguiu registrar o boletim na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), sob alegação de que só poderiam atender o caso se fosse configurado enquanto violência doméstica. Por isso, ainda teve de esperar mais dias até conseguir relatar o caso à polícia.
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