Idosa sofre queda e aguarda mais de 4h para ser socorrida
Acidente ocorreu por volta das 5h50 e vítima foi socorrida 10h30 por uma equipe do Samu
Idosa de 68 anos sofreu uma queda na manhã desta quinta-feira (12) e precisou esperar mais de quatro horas para ser socorrida. A idosa caiu na casa onde morava, na Vila Margarida, em Campo Grande.
De acordo com o filho da vítima, o administrador Huenes Vieira, 39 anos, o acidente ocorreu por volta das 5h50, após a idosa tropeçar no cachorro. A cada meia hora ele entrava em contato com equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Corpo de Bombeiros e era informado que teriam que aguardar. “Ficou um empurrando para o outro, falavam que tinha muita ocorrência na frente”, alegou.
Segundo Huenes, a idosa está com suspeita de fratura. “Não conseguimos levantar ela do chão porque estava com muita dor nas costas. Se a gente mexe e tem fratura pode se tornar algo mais grave”, informou.
Ainda conforme relatado pelo administrador, somente após acionar conhecidos, uma ligou informando que estavam indo até o endereço da mãe. “Isso é uma falta de respeito, a gente paga imposto e quando precisa não tem socorro”, lamentou.
O Campo Grande News entrou em contato com a Sesau e foi informada que: “a paciente relatada neste caso está sendo atendida neste momento pela equipe do SAMU (10h30), está sendo levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino”.
Além disso a secretaria esclarece que o Samu trabalha hoje com 14 viaturas, sendo quatro unidades avançadas, sete básicas, uma para atender o distrito de Anhanduí, e duas motoambulâncias. “Está com seu quadro completo conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Salientamos que foram recebidas inúmeras chamadas agora pela manhã, muito acima do normal, ainda estamos contabilizando, principalmente com acidentes de trânsito, e estamos atendendo conforme a gravidade de cada situação”, disse.
Por sua vez, o Corpo de Bombeiros enviou nota alegando que “todos esses chamados são atendidos imediatamente conforme a disponibilidade das equipes, porém, estamos com uma demanda muito alta de atendimento. Além das ocorrências comuns de socorro, acidentes e diversos outros tipos, também estamos enfrentando um período de extrema seca e o aumento significativo de ocorrências de incêndios em vegetação”.
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