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Direto das Ruas

"Qual o preço de uma vida?" diz homem que apela por cirurgia para mãe

Idosa é acamada há dois meses e segue internada há 10 dias aguardando pelo procedimento

Karine Alencar | 26/02/2022 17:31
Paciente internada em hospital de Aquidauana (Foto: Adriano Marcelo da Silva)
Paciente internada em hospital de Aquidauana (Foto: Adriano Marcelo da Silva)

"Qual o preço de uma vida? uma pergunta complicada de responder, mas que estou enfrentando nesse momento", desabafa o comerciante Adriano Marcelo da Silva 42, que encara uma grande batalha para conseguir vaga na fila de cirurgia do hospital Regional de Aquidauana, para a mãe de 73 anos.

Sem plano de saúde ou condições financeiras para realizar o procedimento, Filomena Damasceno de 73 anos, aguarda internada há 10 dias, a oportunidade de realizar uma cirurgia de implante na cabeça do fêmur, que rompeu após um acidente doméstico. Desde a fratura, há dois meses, ela segue acamada.

Adriano, filho da idosa, disse que o hospital não deu estimativa de quando a mulher fará a cirurgia. "Eles não dão uma data e já tem quase dois meses que minha mãe está acamada, e 10 dias internada em espera. A posição do Hospital Regional de Aquidauana, é que a cirurgia não é feita aqui, e a Santa Casa de Campo Grande não aceita recebê-la", explicou.

"No meio de tudo isso, a Secretaria de Estado de Saúde está deixando uma pessoa acamada, totalmente debilitada, com inúmeras comorbidades, correndo risco de ser contaminada por uma covid-19 ou uma pneumonia", continuou em seguida.

Questionada, a SES (Secretaria de Estado de saúde) de Mato Grosso do Sul afirmou, através de sua assessoria de imprensa, não ter controle das designações de pacientes aos hospitais de Campo Grande e nem do interior do Estado. "Não temos acesso a regulação, pois ambas, possuem regulação própria. Tem que falar com o município", declarou a assessoria do órgão.

Ao Campo Grande News, a Santa Casa de Campo Grande, hospital de referência em neurologia e ortopedia, afirmou que devido a paciente não ter dado entrada na unidade, ela não pertence a responsabilidade da equipe administrativa, nem mesmo da equipe médica, não havendo declarações a serem feitas por hora.

Até o fechamento desta matéria, o Hospital Regional de Aquidauana não respondeu as solicitações sobre o caso.

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