Sem guarda, posto de saúde é invadido e tem botijão de gás e TV furtados

A USF (Unidade de Saúde da Família), na Vila Fernanda, foi furtada durante esta madrugada (20). Foram levados aparelho de televisão de LED, botijão de gás, duas bacias e um balde de inox. De acordo com o presidente da Associação de Moradores do bairro, a USF está sem servidor da GCM (Guarda Civil Metropolitana) desde que o guarda que realizava a segurança da unidade entrou de férias.

O eletricista e responsável pela Associação de Moradores, Carlos Alberto Romero, 45 anos, entrou em contato com o Campo Grande News, pelo canal Direto das Ruas, para relatar que a USF da Vila Fernanda passa por situações delicadas. Segundo ele, desde o último arrombamento, ocorrido em 2022, a porta da unidade não foi reposta. A situação, além de facilitar a ação dos ladrões, demonstra o descaso com o posto, reclama Carlos.

“É uma porta frágil, que parece feita de latão. Na última vez que entraram, forçaram com um pedaço de ferro, para entrar por baixo. Foi pedido para trocar a porta. Falamos com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) uma vez, mas a situação continua a mesma”, explicou o presidente da Associação de Moradores.

Carlos Romero ainda comenta que o policiamento realizado pelos Guardas Civis Metropolitanos é feito na escala 12x36, em que há servidor dia sim, dia não, na unidade. “Já pedimos para colocarem guardas, especialmente no período da noite e finais de semanas, mas nunca deu certo. E para nossa infelicidade, o guarda que nos atende está de férias e não colocaram um agente no lugar dele”.

De acordo com secretário Especial de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga da Silva Assis, a GCM realiza ronda 24 horas. "Infelizmente para repor servidor quando entra de férias você acaba descobrindo outro posto", explicou.

O Campo Grande News entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande que informou que solicitou o reforço nas rondas ostensivas de rotina tanto à Guarda Civil Metropolitana quanto à Polícia Militar.

"Já foi solicitada também a substituição das fechaduras e travas das portas da unidade, a fim de reforçar as barreiras físicas. A Sesau também solicita a colaboração das lideranças comunitárias e moradores para que denuncie às forças de segurança qualquer movimentação suspeita na unidade, sobretudo fora do horário de funcionamento", finalizou a nota.

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