Sem vaga em hospital, mãe se desespera: "Meu filho é apenas um bebê"
Guilherme tem apenas 1 ano e 2 meses e estava internado há dois dias na Upa Universitária
Com o filho de 1 ano e 2 meses internado há dois dias na Upa Universitária, uma mãe se desesperou diante da demora na abertura de uma vaga em alguma hospital da Capital.
Valéria Soares contou à reportagem que os médicos e as enfermeiras da unidade estão fazendo de tudo para melhorar a saúde do pequeno Guilherme, mas longe do que seria, na avaliação dela, em a estrutura de um hospital.
“Tínhamos vindo outras duas vezes já no mesmo local, fomos avaliados e liberados até que os últimos exames vieram muito alterados, ai não liberaram mais ele. Solicitaram uma vaga pelo sistema de regulação, mas a vaga já foi negada mais de uma vez e enquanto isso o meu filho está regredindo com esse descaso do sistema de regulação de vagas” afirma Valéria.
Ela conta que o menino está com com febre muito alta e até hipotermia. Exames atestaram que o fígado e baço de Guilherme estão inchados e mesmo diante do quadro grave e da pouca idade do menino, os médicos não conseguiram a transferência.
“Hospital Universitário, Santa Casa e Hospital Regional recusaram receber, fiquei sabendo que é porque não tem leito de CTI“, relata a mãe do menino.
A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para saber se havia previsão para a transferência do paciente. Em nota a assessoria respondeu que está em contato com os hospitais para viabilizar a transferência do paciente, "que deve ocorrer nas próximas horas".
"Cabe esclarecer que, apesar da necessidade da transferência para uma unidade hospitalar em razão da complexidade do caso, o paciente está recebendo toda a assistência possível na UPA sendo acompanhado pela equipe de médicos e enfermeiros da unidade", completou a secretaria.
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