Treino do Choque no Segurança Máxima é 2º susto da semana no Noroeste
Policiais movimentaram o bairro e alguns acharam ser rebelião; no domingo preso apareceu gritando no telhado
O treinamento do Batalhão de Choque da Polícia Militar, na manhã desta quinta-feira (27), no Presídio de Segurança Máxima, no bairro Jardim Noroeste, em Campo Grande, atraiu a atenção de curiosos que tentavam entender o que acontecia no interior da unidade. "Achava que era uma rebelião", diz o vendedor que enviou vídeo, John Maycom Batista Geller, 39.
As imagens enviadas pelo Direto das Ruas mostram dezenas de policiais com escudo, além de viaturas que transitavam a todo o momento pelas ruas do bairro.
O Campo Grande News apurou e, em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, foi informado que foi realizado um treinamento como parte das ações de um curso de operações, promovido pelo Batalhão de Choque.
Mas a formação também teve parte prática, como revista nas celas. “O treinamento era vinculado a disciplinas que falam sobre o policiamento dentro de estabelecimentos penais e, nessa oportunidade, foi feita uma revista geral nos apenados do Presídio de Segurança Máxima", informou a PM.
Porém, o comando não informou quantos policiais participaram nem o que foi apreendido com os presos. Mas considerou positivo o resultado. "Assim, além de promover a instrução aos policiais em formação, colaboramos com a segurança e os protocolos de ação junto à Máxima, de modo a preservar a ordem e coibir eventuais ilegalidades com os detidos, como a posse de produtos proibidos, tais como entorpecentes e aparelhos de telefone celular”, esclareceu a nota.
E a segunda situação em uma semana que "para" a região do Complexo Penal, na saída para Três Lagoas. No domingo, um dos presos conseguiu subir no telhado e, com o rosto ensanguentado, pedia a presença de representantes doe organizações de Direito Humanos.
Ele conseguiu chamar atenção, mas voltou para a prisão, e depois a direção justificou que o rapaz cometia furtos dentro da cela e por isso foi agredido por outros presos.
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