Alta dos combustíveis pressiona e inflação chega a 0,55% em novembro
A inflação de Campo Grande foi de 0,55% em novembro, segundo levantamento do IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande). O índice mais alto já era esperado pelos economistas devido ao fim de ano, época em que o consumo aumenta. No acumulado de 12 meses, a inflação na cidade chega a 6,45%, bem próximo ao teto da meta que é de 6,5% ao ano.
Em novembro, o grupo que mais contribuiu para a alta da inflação foi o Transportes (2,40%), devido ao aumento no preço dos combustíveis. A Alimentação (1,08%) e Habitação (0,04%), também tiveram altas consideráveis.
Os grupos que seguram a inflação foram Vestuário (-0,41%), Educação (-0,26%), Saúde (-0,20%) e Despesas Pessoais (-0,04%).
De acordo com a análise feita pelo Nepes (Núcleo de Pesquisas Econômicas) da Universidade Anhanguera-Uniderp, neste ano a inflação acumulada é de 5,78%. “Apesar do aumento no índice, seu valor foi um pouco menor do que o ocorrido em novembro de 2013, quando registramos 0,58%. Desse modo, a inflação acumulada em 12 meses na cidade recuou", analisa o coordenador, Celso Correia de Souza.
Segundo Celso, a tendência da inflação é continuar no patamar de alta, devido às compras de fim de ano. A carne bovina é um exeplo de produto que pode oferecer algum risco para a inflação, com o aumento de preços devido a alta demanda desse produto nas festas de final de ano.
Analisando os 11 meses do ano, a inflação acumulada ficou maior, resultando em 5,78%, ultrapassando o centro da meta inflacionária para 2014, que é de 4,5%, mas ainda abaixo do teto, que é de 6,5%. Nesse tempo, os maiores índices por grupos foram: Alimentação, com 9,67% e Educação, com 8,05%.