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Economia

Arrecadação federal em MS somou R$ 8,5 bilhões entre janeiro e julho de 2023

Considerando dados exclusivamente de julho, a arrecadação total das receitas federais foi de R$ 1,3 bilhão

Jhefferson Gamarra | 23/08/2023 14:19
Fachada da Receita Federal, em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)
Fachada da Receita Federal, em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)

A arrecadação total das receitas federais alcançou R$ 8.691.951.565 no acumulado entre janeiro e julho de 2023 em Mato Grosso do Sul. Esse resultado representa elevação de 9,89% em termos nominais e aumento de 4,59% em termos reais, já descontada a inflação, em comparação a igual período do ano passado, quando o montante atingiu R$ 8.310.855.484. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (27) pela Receita Federal.

Considerando dados referentes exclusivamente a julho, a arrecadação total das receitas federais foi de R$ 1.389.704.585, ou seja, aumento de 9,24% em termos nominais e de 5,76% em termos reais na comparação com julho de 2022, que somou R$ 1.313.973.247.

Os números de Mato Grosso do Sul ficaram acima da média nacional. No período acumulado de janeiro a julho de 2023, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1,3 trilhão. Com isso, houve queda 0,39% na comparação com 2022. Considerando apenas o mês de julho de 2023, a arrecadação fechou em R$ 201 bilhões, o que representa retração real de 4,2% em relação ao montante do mesmo período de 2022.

De acordo com a Receita, o resultado da arrecadação de julho foi influenciado por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos, especialmente do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, tanto em 2022 quanto em 2023, explicaram os auditores-fiscais. A Receita aponta que sem considerar os fatores não recorrentes, haveria um crescimento real de 4,69% na arrecadação do período e de 1,35% na arrecadação do mês de julho.

“Consideramos e classificamos esses fatores como não recorrentes. Na comparação com o mês de julho do ano passado, tivemos, este ano, como fatores não recorrentes, o imposto de exportação, no valor de R$ 1,7 bilhão. Tivemos a redução das alíquotas do IPI, no valor de R$ 1,9 bilhão, aquela redução linear das alíquotas; e tivemos também a redução das alíquotas do PIS e Cofins sobre combustíveis”, explicou o auditor-fiscal Claudemir Malaquias, que coordena o Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal.

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