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Economia

Baixa renda deixa famílias de Campo Grande menos confiantes para comprar

Índice chegou a 96,6% em abril contra 98,8% em março

Izabela Cavalcanti | 21/04/2023 10:27
Famílias e consumidores andando no Centro de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Famílias e consumidores andando no Centro de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

A Intenção de Consumo das Famílias teve queda de 2,3% em abril, chegando ao patamar de 96,6%. As famílias com menor renda tiveram retração de 2,8%, enquanto as que têm renda mais elevada tiveram aumento de 0,1%. Os dados são da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio e Bens, Serviços e Turismo, na quinta-feira (20).

De acordo com a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira, o que se percebe são famílias com menor renda menos otimistas.

“O que percebemos é que as perspectivas profissionais estão menos otimistas entre as famílias com menor poder aquisitivo, elas percebem uma renda menor, com os efeitos da inflação e por isso estão consumindo menos. Um ponto em comum entre ambos os públicos é que a avaliação sobre o momento para a compra de bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, por exemplo, teve importante redução,  de 11,5%”, avalia.

Ao serem questionados sobre o emprego em relação à situação no mesmo período do ano passado, 48,1% estão mais seguros; 12,3% menos seguro; 25,2% igual ao ano passado. Sobre a melhora profissional nos próximos 6 meses, 55,9% disseram que estão positivos e 33,6% negativos.

Em comparação ao mesmo período do ano passado, a renda atual está 28% melhor; 15,2% pior; e 56,1% acreditam estar igual a do ano passado.

Em relação a empréstimo para comprar a prazo, 14,9% disseram que está mais fácil que o ano passado; 19,9% acham que está mais difícil; e 60,3% acredita que a situação está do mesmo jeito.

Para 16,8% o nível de consumo atual está maior; para 39,7% está menor; 43,2% diz estarem comprando a mesma coisa.

Para os próximos meses, as famílias acreditam que o consumo em geral tende a ser maior para 16,5%; 33,6% acreditam ser menor; 48,1% igual ao do ano passado.

Pensando em bens duráveis, como eletrodomésticos, televisão e som para casa, 70,9% acreditam ser um mau momento para comprar este tipo de produto; e para 21% será um bom momento.

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