Balança comercial fecha 1° bimestre do ano com superavit US$ 476 milhões
Milho aparece como o primeiro produto mais exportado, representando 26,47% do total em termos de valor
Mato Grosso do Sul encerrou o primeiro bimestre do ano com US$ 1,015 bilhão de exportações e US$ 539,1 milhões de importações, resultando no superávit de US$ 476,05 milhões. Os dados são da Carta de Conjuntura do Setor Externo elaborada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
“Milho não moído, exceto milho doce” aparece como o primeiro produto mais exportado, com 26,47% do total em termos de valor, totalizando US$ 268,7 milhões. O crescimento é de 380,93% em relação ao mesmo período do ano passado.
O segundo produto da pauta foi “celulose”, com 23,52% de participação, aumento em termos de valor de 13,93% se comparado com o mesmo período do ano passado. Em relação ao volume houve aumento de 0,60%.
Para o destino das exportações, a concentração foi para a China, sendo 26,11% do valor total. Os países com maiores aumentos na participação foram: ‘Irã’ (+1.675,07%) e ‘Japão’ (+313,78%).
O secretário Jaime Verruck, da Semadesc, ressalta a novidade que é o crescimento expressivo na venda ao exterior de milho. "Enquanto no ano passado o milho representou menos de 5% das exportações, neste ano está em 26% do total", acrescentou.
Os dez principais municípios exportadores de Mato Grosso do Sul responderam por 81,87% das exportações em 2023. O principal município foi Três Lagoas, com 34,91% dos valores exportados, com composição baseada sobretudo no setor de “Papel e Celulose”.
Importações – O “gás natural, liquefeito ou não” se destaca como o principal produto importado, representando 49,08% do total das importações no primeiro bimestre deste ano, ficando 18,88% acima dos valores verificados no mesmo período de 2022.
“O maior volume do produto da Bolívia indica uma tendência que vem sendo observada na demanda pelo gás de forma geral, o que, do ponto de vista da arrecadação de ICMS é benéfica para o Estado. Isso também é um indicativo de maior ocupação por parte dos setores econômicos que o utilizam", explicou Verruck.