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Economia

Campo Grande tem maior alta de cesta básica no ano entre as capitais

Pesquisa realizada na Capital mostra aumento de 17,66% na cesta básica

Tatiana Marin | 12/03/2019 11:12
Feijão foi o maior responsável pela alta da cesta básica em Campo Grande. (Foto: Arquivo)
Feijão foi o maior responsável pela alta da cesta básica em Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Campo Grande foi a capital brasileira que registrou maior alta de preços da cesta básica dentro de 12 meses e registrou variação de 17,66%, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O índice mostra tendência de alta em Campo Grande, que pelo segundo mês seguido, registra expressiva variação. Entre as maiores variações, depois de Campo Grande, vem Goiania (14,39%) e Belo Horizonte (11,29%).

Contudo, em relação à variação no mês de fevereiro, Campo Grande ficou em 4º lugar com aumento de 5,74%, atrás de Recife (7,88%), Natal (6,75%), Aracaju (6,46%) e Vitória (5,97%). Quanto ao custo da cesta básica, a Capital ocupa a 6ª posição, com valor de R$ 438,64 - o que representa 47,77% do salário mínimo -, atras de São Paulo , Rio de Janeiro, Porto Alegre, Vitória e Florianópolis.

O maior responsável pela alta da cesta básica em Campo Grande foi preço do feijão, que aumentou em todas as capitais, em fevereiro de 2019. O grão do tipo
carioquinha, que atingiu preço médio de R$ 9,40, teve aumento de 90,91% na Capital, atrás somente de Aracaju, que registrou 91,65% de variação. Em 12 meses, o preço do grão carioquinha acumulou alta de 160,20%, em Campo Grande.

O Dieese explica que a alta acontece devido à baixa oferta do grão, consequência da redução da área semeada. “A diminuição na oferta de feijão carioquinha pode ser explicada pela redução da área plantada, uma vez que os produtores migraram para outros plantios - como a soja e o milho, e por problemas climáticos, que diminuíram a qualidade do grão”.

Outros itens que registraram aumento foram a Carne bovina (2,21%),
revertendo a baixa do mês de janeiro; a batata (3,94%), o açúcar cristal (1,57%) e Manteiga (0,15%). Em 12 meses, a batata acumula alta de 67,66%, e o açúcar, retração em (-3,00%).

Alguns itens apresentaram reversão no preço, que foram a banana (-6,76%), com baixa considerável em relação a alta notada em janeiro, seguida pela farinha de trigo (-3,50%), arroz (-3,19%), leite de caixinha (-2,89%), tomate (-2,58%), óleo de soja (-2,11%), café (-1,36%) e pão francês (-1,07%).

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