ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, QUARTA  17    CAMPO GRANDE 16º

Economia

Consumidora consegue ressarcimento de R$ 1,2 mil após comprar celular

Esse foi único caso até agora registrado pelo Procon, que está com atendimento na região central de Campo Grande

Silvia Frias e Geisy Garnes | 29/11/2019 10:46
Equipe do Procon na Rua Barão do Rio Branco, esquina com a 14 de Julho (Foto:Geisy Garnes)
Equipe do Procon na Rua Barão do Rio Branco, esquina com a 14 de Julho (Foto:Geisy Garnes)

Uma consumidora conseguiu recuperar R$ 1,2 mil depois de comprar aparelho celular e se arrepender da negociação. A intermediação foi feita por equipe do Procon-MS, que está no centro de Campo Grande, acompanhando a Black Friday.

Os fiscais estão com a van de atendimento na Rua Barão do Rio Branco, esquina com a Rua 14 de Julho. Agora, percorrem as lojas para verificar se o Código de Consumidor está à disposição, checando os preços praticados e se há irregularidades no funcionamento das lojas.

O superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão, disse que no caso resolvido, a consumidora foi até uma loja e encontrou celular por R$ 1,3 mil, mas não comprou e decidiu pesquisar. Em outra loja, na operadora, tinha aparelho com mesmo preço e a vendedora ofereceu desconto de R$ 100. Na compra, descobriu que o aparelho era inferior ao outro.

A mulher procurou a equipe do Procon, que foi até a loja e conseguiu reverter a venda e ela recuperou R$ 1,2 mil. Por enquanto, somente este caso foi atendido. De resto, a equipe ofereceu orientações e tirou dúvidas da população.

Salomão diz que as principais irregularidades cometidas durante estas campanhas são a venda casada ou promoção condicionada à oferta de serviços. Como exemplo, a venda de TV, com desconto, desde que a pessoa faça cartão da loja, faça seguro ou leve a garantia estendida.

“Isso é muito comum, várias vezes o consumidor só percebe quando o boleto chega em casa”, disse Marcelo Salomão, dando como exemplo o seguro do produto, embutido no preço na hora da compra, mas que só é discriminado no carnê.

O superintendente alertou para as compras on-line, que totalizam 70% das compras na Black Friday. “É importante verificar o cadeado de segurança do site, conversar com outras pessoas que já tenham comprado pela empresa, checar”, disse Salomão.

Nos siga no Google Notícias