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Economia

Depois da festa, clientes aproveitam sábado para trocar presentes

Caroline Maldonado | 26/12/2015 12:50
Isolina Vieira, 62 anos, foi trocar o presente que deu para a irmã nesta manhã (Foto: Fernando Antunes)
Isolina Vieira, 62 anos, foi trocar o presente que deu para a irmã nesta manhã (Foto: Fernando Antunes)
Vendedora conta que tem gente que aproveita para agregar mais valor no presente na hora da troca (Foto: Fernando Antunes)
Vendedora conta que tem gente que aproveita para agregar mais valor no presente na hora da troca (Foto: Fernando Antunes)

Depois do Natal, muita gente foi ao Centro de Campo Grande logo cedo apenas para trocar presentes e algumas lojas reforçaram o atendimento para não congestionar os caixas. Quem aproveitou a primeira hora para fazer a troca conseguiu atendimento rápido, pois o movimento só se intensificou a partir das 10h. Hoje (26) e amanhã, as lojas da região central ficam abertas até as 18h. A mairoia delas permite troca de presentes em até uma semana.

Na fila do vale troca, a motoentregadora Isolina Vieira, 62 anos, esperava para trocar o presente que deu para a irmã nesta manhã. “É muito carinho, o presente tem que ser completo. Vim trocar porque ficaram pequenas a blusa e a calça que eu dei e ela trabalha longe, ficaria difícil. Além disso, minha irmã é muito especial, merece”, comentou ela, que mora no Bairro Piratininga.

O empresário Jonatas Cabral, 26 anos, também dedicou a manhã ao presente que ele deu neste Natal. O relógio ficou grande no pulso do pai, de 71 anos. “Vim cedo a loja para poder conseguir resolver isso rapidamente. Meu pai pediu porque para ele vir é mais difícil e vale a pensa dar o presente certinho, que vai servir”, conta.

Na ótica Nakase, a vendedora Daiane Vieira conta que todos os anos, no dia 26 a prioridade dos clientes é fazer a troca de presentes. A tendência é buscar um produto mais caro, segundo ela. “A maioria das pessoas leva algo mais caro e paga a diferença. E tem casos diferentes como a esposa que ganhou um óculos de R$ 500 do marido e depois veio com ele e o fez comprar um mais caro. Ele gastou mais R$ 1 mil”, conta.

As lojas de roupas, perfumes e acessórios, como óculos e relógios, são as mais procuradas. Na Riachuelo, o setor de troca foi reforçado com três funcionárias. Até as 10h, mais de 60 pessoas passaram pelo local apenas para escolher um item em substituição ao presente de Natal.

Os livros também não ficaram para trás. Segundo o proprietário da livraria Hamurabi, Itamar Maciel de Rezende, o movimento da véspera da festa natalina foi intenso no local. “Todo mês de dezembro, as vendas aumentam e o que mais sai são livros de romance, ficção e autoajuda”, diz.

Nos shoppings da cidade, hoje o horário também volta ao normal, sendo até às 22h neste sábado e até às 20h amanhã. As datas e horários de abertura do comércio foram definidos em acordo coletivo entre patrões e empregados.

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