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Economia

Dia Das Mães: comerciantes vão apostar em parcelamento para alavancar as vendas

Pedido por parcelamento na hora de escolher presentes estão cada vez maiores, revela gerente de loja

Karine Alencar e Gabrielle Tavares | 04/05/2022 14:28
Lojas com placas de parcelamento no centro da cidade (Foto: Paulo Francis)
Lojas com placas de parcelamento no centro da cidade (Foto: Paulo Francis)

Faltando quatro dias para o Dia Das Mães, os comerciantes estão precisando usar da criatividade para melhorar o faturamento até o domingo (8). Este ano, 33,66% dos lojistas de Campo Grande, pretendem facilitar a forma de pagamento com parcelamentos a perder de vista, para atrair a clientela.

De acordo com a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), 31,86% deles apostarão na criação de promoções, outros 22,12% devem investir em divulgação nas redes sociais e 11,5% vão trabalhar com a criação de ofertas exclusivas.

Luana Carneiro, gerente da loja de calçados Passaletti, que fica na região central da cidade, revela que o pedido por parcelamento na hora de escolher os produtos para as mães estão cada vez maiores.

"O que eu vou dizer, acredito que vai ser o mesmo discurso da maioria dos varejistas, as pessoas estão buscando o crédito e algumas estão conseguindo ter uma linha de confiança um pouco maior por causa da antecipação do 13º salário", menciona.

Luana Carneiro, gerente da loja de calçados Passaletti em Campo Grande (Foto: Paulo Franscis)
Luana Carneiro, gerente da loja de calçados Passaletti em Campo Grande (Foto: Paulo Franscis)

Segundo ela, o maior desafio para a data está se concentrando em fazer o presente se tornar acessível e se encaixar no bolso dos consumidores, que desta vez, estão optando em sua maioria por roupas, calçados e acessórios.

 "Você não vê um fluxo tão grande para presentes como fogão e geladeira, que antes a gente dava às mães. Você não vê esse fluxo para produtos de primeiro preço, como sapato, perfume e roupas. O dia das mães não vai passar em branco, mas precisa ser algo que caiba no orçamento", enfatiza Luana.

Exemplo disso é a jovem de 17, que não terá a identidade revelada pela reportagem. Ela conta que todo ano gosta de fazer algo para a mãe em forma de lembrar o dia, mas esse ano vai ser especial, já que conseguiu um emprego e vai poder dar uma lembrancinha diferente.

 Contudo, a margem para o mimo não deve passar de R$ 100,00, conforme limitou a menina. "Vou dar algo de R$ 50,00 a R$ 100,00 e parcelar em até 4x. Pretendo comprar um anel, brinco, algo assim, especifica".

O preço colocado pela jovem está dentro da expectativa dos empresários, de acordo com a pesquisa da Associação Comercial, já que 31,53% dos entrevistados preveem vendas entre R$51 e R$100, a maioria, ou seja, 43,24% esperam elevar esse valor para até R$200. Pouco mais de 17% dos entrevistados sinalizaram que as vendas devem ultrapassar os R$201.

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