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Economia

Edital para transporte de gás natural será divulgado até o final de julho

A chamada pública será aberta devido ao vencimento do contrato de transporte de gás entre a TBG.

Adriano Fernandes | 09/07/2019 23:13
Reunião desta terça-feira (09) entre os representantes da TBG e MSGás. (Foto: Edemir Rodrigues)
Reunião desta terça-feira (09) entre os representantes da TBG e MSGás. (Foto: Edemir Rodrigues)

Um edital para contratação dos serviços de transporte de gás natural da Bolívia, deve ser publicado até o dia 30 de julho. A chamada pública será aberta devido ao vencimento do contrato de transporte de gás entre a TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Brasil-Bolívia) e a Petrobras em dezembro deste ano. 

Nesta terça-feira (10) o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a Petrobras assinaram um Termo de Compromisso pondo fim ao monopólio da empresa do governo nos negócios envolvendo o insumo no País. 

Hoje o presidente da TBG, Ivan de Sá Pereira Júnior também esteve em Campo Grande para apresentar a MSGás (Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul), detalhes do processo. A companhia é uma impornte distribuidora em potencial do combustível pelo gasoduto, que tem capacidade de transportar 18 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural.

Para o diretor-presidente da MSGÁS, Rudel Trindade, a chamada pública é benéfica para o Estado devido a sua posição estratégica no cenário nacional. “Novas empresas vão transportar o gás vindo da Bolívia. Com outras empresas ofertando para as companhias o serviço de transporte vamos ter competição de valores. Então essa nova estrutura só tem a favorecer o mercado”, pontuou.

Segundo a TBG, o regime estimula a contratação de transporte de acordo com o propósito de negócio de cada agente, oferecendo maior flexibilidade para as transações comerciais da molécula.

Também permite que o serviço deixe de ser negociado por trajetos pré-definidos desde a origem até o destino, possibilitando aos demandantes (distribuidores ou consumidores livres de gás) contratar apenas a capacidade de saída, e aos supridores (produtores e/ou comercializadores de gás), apenas a capacidade de entrada.

“Esse é um processo inovador para o mercado brasileiro. É um primeiro passo concreto que está sendo dado para mudar o mercado de gás no Brasil, no sentido de torná-lo mais competitivo”, afirmou o diretor-presidente da TBG, Ivan de Sá.

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