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Economia

Em 10 anos, comércio de MS cresce 9,8% em número de lojas e 6,7% em funcionários

Dados são da PAC (Pesquisa Anual de Comércio), que foi divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira

Por Mylena Fraiha | 25/07/2024 12:39
Cliente faz compras na região central de Campo Grande (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Cliente faz compras na região central de Campo Grande (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

O comércio em Mato Grosso do Sul experimentou um crescimento significativo na última década, conforme revelado pela PAC (Pesquisa Anual de Comércio) divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (25). O levantamento mostra que, entre 2013 e 2022, houve um aumento de 9,8% no número de lojas e de 6,7% no número de trabalhadores no setor.

Em 2022, Mato Grosso do Sul contava com 24.701 unidades locais de comércio com receita de revenda, um aumento em relação às 22.487 unidades registradas em 2013. As atividades comerciais no Estado se dividem em três segmentos distintos: comércio de veículos, peças e motocicletas, comércio por atacado e comércio varejista.

O segmento de atacado apresentou o maior crescimento percentual, com um aumento de 71,7%, passando de 2.131 unidades em 2013 para 3.660 unidades em 2022. O comércio de veículos, peças e motocicletas cresceu 11,7%, com 2.463 unidades em 2022. Já o comércio varejista registrou um acréscimo de 426 unidades, representando um aumento de 2,3%.

Em termos de emprego, as empresas comerciais do estado empregaram 146.339 pessoas em 2022. O comércio varejista foi responsável por 73,8% desses empregos, seguido pelo atacado com 16,2% e o comércio de veículos, peças e motocicletas com 10,0%.

A pesquisa mostra que em comparação com 2013, houve um aumento absoluto de 9.184 trabalhadores, o que representa um crescimento de 6,7%. Em relação a 2021, o aumento foi de 2,6%.

Número de unidades locais comerciais, entre 2013 a 2022, no Mato Grosso do Sul (Fonte: IBGE/PAC)
Número de unidades locais comerciais, entre 2013 a 2022, no Mato Grosso do Sul (Fonte: IBGE/PAC)

Salários - No que diz respeito aos salários, em 2022, as empresas comerciais pagaram, em média, 1,9 salário mínimo, um ligeiro aumento em relação a 2013, quando a média era de 1,8 salário mínimo. O comércio por atacado ofereceu os maiores salários médios mensais, com 2,9 salários mínimos, seguido pelo comércio de veículos, peças e motocicletas com 2,4 salários mínimos, e o comércio varejista com 1,7 salários mínimos.

Em 2022, o total de salários, retiradas e outras remunerações pagos pelas empresas de comércio em Mato Grosso do Sul foi de R$ 4,3 bilhões, um aumento de 105,6% em relação a 2013 e de 10,7% em comparação a 2021. O comércio varejista teve a maior participação nesses pagamentos, com 62,8%, seguido pelo comércio por atacado (24,6%) e pelo comércio de veículos, peças e motocicletas (12,5%).

A nível nacional, o comércio em Mato Grosso do Sul ocupa a 14ª posição em termos de salários pagos, com uma participação de 1,4% do total nacional. São Paulo, Minas Gerais e Paraná lideram o ranking, enquanto Roraima está na última posição.

Receita bruta - O ano de 2022 também marcou o maior valor de receita bruta da história do Estado, com a atividade comercial gerando R$ 141,6 bilhões de receita operacional bruta, um aumento de 232,6% em relação a 2013.

Do total de 2022, R$ 76,8 bilhões vieram do comércio por atacado, R$ 52,2 bilhões do comércio varejista e R$ 12,4 bilhões do comércio de veículos, peças e motocicletas. Com esses valores, a participação de Mato Grosso do Sul na receita bruta do Centro-Oeste subiu de 15,0% em 2013 para 16,4% em 2022.

Além disso, a margem de comercialização no estado também alcançou um pico histórico em 2022, atingindo R$ 26,2 bilhões, um aumento de 213,3% em relação a 2013. A margem do atacado teve o maior crescimento, com um aumento de 354,7%, passando de R$ 2,8 bilhões em 2013 para R$ 12,9 bilhões em 2022.

Comparativo de participação das Unidades da Federação na receita bruta de revenda em 2013 e 2022 (Fonte: IBGE/PAC)
Comparativo de participação das Unidades da Federação na receita bruta de revenda em 2013 e 2022 (Fonte: IBGE/PAC)

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