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Economia

Em 12 meses, inflação na Capital supera o previsto e atinge os 5,65%

Ângela Kempfer | 08/07/2013 09:09

A inflação em Campo Grande no último mês atingiu a média de 0,34%, mas em alguns grupos, como o de alimentação, chegou a 0,70%. O de Saúde foi o segundo com maior alta, 0,69%. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) de Campo Grande é divulgado pela Universidade Anhanguera-Uniderp.

Nos últimos doze meses, a cidade já registra inflação acumulada de 5,65%, maior que previsto para o período, que era de 4,5%.

O grupo Alimentação foi o que teve a maior alta em seu índice, de 0,70%, principalmente por conta do custo de hortifrutis, por fatores climáticos, além de produtos derivados do trigo e alguns cortes de carne bovina.

A goiaba, por exemplo, subiu 24,71%, a manga 17,47% e o vinagre 15,57%. Para chegar ao índice bem menor na média do grupo alimentação, contribuíram a queda nos valores do pimentão (-22,20%), beterraba (-16,21%) e abacaxi (-12,12%).

No açougue, as maiores elevações foram do contrafilé 7,52%, lagarto 4,15% e cupim 4,01%; e da carne suína - pernil 1,16%.

Em segundo lugar no ranking da inflação, aparece o grupo Saúde com reajuste de 0,69%, graças aos preços dos antiinfeccioso e antibiótico 5,38%, antigripal e antitussígeno 4,20% e antidiabético 3,81%.

Levando em conta todos os grupos, da ida ao supermercado, a parada no posto de combustíveis, outros produtos que também subiram consideravelmente em Campo Grande em junho foram máquina de lavar roupas (7,72%), absorvente higiênico (5,22%), esponja de aço 6,24%, pilha 4,40%, DVD 3,14%, papel higiênico (3,86%), produtos para a limpeza da pele (1,94%), óleo diesel (0,82%), automóvel novo (0,38%) e gasolina (0,25%).

O único grupo com deflação é o de Habitação, com (-2,52%).

“Mesmo com essa moderada alta na inflação, tudo indica que o acumulado do ano deve ficar muito próximo do centro da meta inflacionária estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%, com tolerância de ± 2%”, prevê o coordenador do Núcleo de Pesquisas Econômicas, professor Celso Correia de Souza.

As compras do mês já ficaram 13,99% mais caras desde junho do ano passado. No quesito vestuário subiram 10,10%, nos últimos doze meses, assim como os gastos com Educação que ficaram 9,44% mais altos, de despesas Pessoais subiram 6,70% e com transportes aumentaram 6,15%.

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