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Economia

Em meio à turbilhão, toda agropecuária é atingida, mas existe otimismo

Nyelder Rodrigues e Ricardo Campos Jr. | 30/03/2017 22:47
Maurício Saito, presidente da Famasul, está otimista quanto a recuperação do setor (Foto: Alcides Neto)
Maurício Saito, presidente da Famasul, está otimista quanto a recuperação do setor (Foto: Alcides Neto)

Ainda não há perspectivas de quanto será o prejuízo dos produtores de carne, nem o período necessário para o mercado se recuperar, nem mesmo o quanto outros setores da agropecuária serão atingidos.

Mesmo assim, entre alguns o clima é de otimismo para uma recuperação. Um deles é o presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Maurício Koji Saito.

"O mercado interno fica apreensivo, mas a qualidade do produto vai fazer o consumidor entender que as irregularidades são pontuais e que qualidade da carne fala por si só", frisa o líder ruralista, durante a abertura da Expogrande.

A feira começou nesta noite de quinta-feira (30) trazendo várias novidades e a expectativa de discursos do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, que destacou a força da carne e criticou a Polícia Federal.

Diante de todos problemas recentes, a Expogrande é vista por muitos como uma oportunidade de reerguer os negócios, já que entre as grande feiras brasileiras, é uma das primeiras a começarem após a Carne Fraca.

Já quanto ao reflexo da crise na pecuária na agricultura, o chefe da Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), Jaime Elias Verruck, aponta que será negativo.

"São nas lavouras que saem insumos para a cria do gado. Se os frigoríficos, abatem menos, os produtores perdem o lucro e consequentemente compram menos esses insumos também, reduzindo a produção. Daí surge o reflexo negativo nas lavouras", explica o secretário.

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