Em seis meses, FCO dobra valor de recursos investidos em MS
O Mato Grosso do Sul foi o Estado do Centro-Oeste que mais usou recursos do FCO - Fundo Constitucional - da região, registrando aumento de 100% nos primeiros seis meses do ano.
Foram R$ 685,4 milhões em contratações comparado aos R$ 343,2 milhões no mesmo período do ano anterior.
Em todo o Centro-Oeste, no primeiro semestre, o aumento foi 97% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Foram mais de R$ 3,2 bilhões em 2017 contra R$ 1,6 bilhão em 2016.
O agronegócio, setor que tradicionalmente lidera os investimentos, foi responsável por 78% do total nos últimos meses, com R$ 2,5 bilhões em mais de 13,5 mil operações de crédito.
Apesar da tradição, o segmento empresarial foi o grande responsável pelo alto índice de crescimento no Centro-Oeste: R$ 710,8 milhões em contratos neste ano e R$ 116 milhões no primeiro semestre do ano anterior - aumento de 512%.
O Distrito Federal registrou o maior percentual de ampliação dos investimentos do FCO, tendo R$ 226,4 milhões contratados em 2017 e R$ 88,8 em 2016 - acréscimo de 155%.
Já no estado de Goiás, o incremento foi de 105%, passando de R$ 643,4 milhões para R$ 1,3 bilhão.
Já no Mato Grosso, o volume de recursos saltou de R$ 567,1 milhões para R$ 1 bilhão, 77% maior.
Para este ano estão previstos cerca de R$ 10 bilhões em investimentos para toda a região Centro-Oeste, sendo R$ 1,9 bilhão para o Distrito Federal, R$ 2,9 bilhões ao estado de Goiás, R$ 2,3 bilhões para o Mato Grosso do Sul e R$ 2,9 bilhões ao Mato Grosso.
Os recursos do FCO destinam-se - prioritariamente - a empreendedores de médio e pequeno porte, incluindo agricultores familiares por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Obter o empréstimo é simples e as condições para pagamento são facilitadas, com taxas de juros mais baixas em relação ao mercado e amplo prazo de carência.
Os recursos possibilitam o financiamento de projetos para abertura do próprio negócio, investimentos para expansão das atividades, aquisição de estoque e até para custeio de gastos gerais relacionados à administração - aluguel, folha de pagamento, despesas com água, energia e telefone.