Em um ano, carne fica até 30,4% mais cara em Campo Grande
Em um ano, o quilo da carne ficou até 30,4% mais caro nas prateleiras dos açougues e supermercados de Campo Grande, bem acima da inflação de 4,61%, acumulada nos últimos 12 meses na Capital. De 14 cortes pesquisados, apenas um registrou retração e as principais altas atingiram os pedaços mais comuns na mesa do brasileiro.
De acordo com levantamento do ICP (Índice de Preço do Consumidor), o quilo do contra filé aumentou 30,41%. Em março de 2013, a peça custava, em média, R$ 16,79 contra R$ 21,9, agora. No mesmo período, o preço do quilo do peito subiu 30,23%, passando de R$ 9,28 para R$ 12,08.
Em terceiro no ranking, aparece o aumento de 22,51% do quilo do patinho. Há um ano, o corte saía por R$ 14,09 contra os atuais R$ 17,26. A agulha subiu de R$ 8,99 para R$ 10,93 (21,53%) e o quilo da costela ripa aumentou de R$ 6,88 para R$ 8,23, um reajuste de 21,53%.
Por outro lado, entre os 14 cortes, só o quilo do fígado registrou retração de 17,63%, passando a custar R$ 7,07 contra R$ 8,58, em março do ano passado.
Ao mesmo tempo, cortes mais finos, como a picanha e o filé mignon, apresentaram aumento abaixo da inflação. O quilo da picanha subiu de R$ 26,36 para R$ 27,23, aumento de 3,32%, enquanto o preço do filé passou de R$ 26,26 para 26,49, apenas 0,86% a mais.
Arroba mais cara – A tendência de alta é resultado do aumento da demanda interna e externa, que, inclusive, ajudou o preço da arroba do boi aumentar 24,3% e bater recorde histórico.
Só para fora do país, a comercialização de carne bovina aumentou 22,55% em fevereiro de 2014 em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, o produto gerou US$ 97,1 milhões contra US$ 79,2 milhões, no mesmo período de 2013.