Energia e domésticos pesam na 1ª inflação oficial na Capital: 0,41%
A inflação oficial, calculada pela primeira vez pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em Campo Grande, ficou em 0,41% no mês de janeiro deste ano. Apesar da pressão do aumento dos custos com energia elétrica, empregados domésticos e habitação, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ficou 0,14 pontos percentuais baixo da média nacional, de 0,55%.
O custo de vida do campo-grandense subiu menos que o nacional porque houve redução nos gastos com de artigos de residência (-0,20%), vestuário (-0,25%) e transportes (-0,13%). O preço dos combustíveis ficaram mais baratos no mês passado em decorrência da disputa acirrada entre os postos, que reduziram os valores da gasolina e etanol.
Por outro lado, houve aumento nos preços das despesas pessoais, de 1,17%. De acordo com o IBGE, o que mais pesou neste cálculo foram o aumento no gasto com empregos domésticos. Os profissionais passaram a ter direito a FGTS, INSS e outros direitos, o que vem elevando o gasto com este tipo de mão de obra.
Também subiu o custo com habitação (1,03%). Neste segmento, houve aumento de 1,71% na tarifa de energia elétrica por causa do aumento no PIS/Pasep e Cofins. Também ficou mais caro o gasto com aluguel (0,94%) e condomínio (1,33%).
A alimentação ficou 0,49% mais cara em janeiro em relação ao mês de dezembro, segundo o IBGE. No entanto, o aumento no País ficou 0,84%.
O IBGE apontou ainda aumento nos gastos com habitação (1,03%).
Depois de pesquisar 1.168 estabelecimentos e 1.856 produtos que totalizaram 28.743 preços coletados em janeiro, Campo Grande foi incorporado ao Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC) neste ano.