Especialista vem à Capital debater impacto da Carne Fraca e futuro da pecuária

A reação do mercado da carne deve ocorrer apenas em 2019, segundo o especialista e consultor em pecuária, Maurício Palma Nogueira, que estará em Campo Grande nesta segunda-feira (3) participando do 30º Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte, iniciativa promovida pelo Sindicato Rural da Capital.

De acordo com Palma, entre 2017 e 2018, os preços devem ficar pressionados, tanto para o mercado de carne, como para o mercado de bois, vacas, bezerros.

"Este cenário já estava desenhado mesmo antes de se falar na Operação Carne Fraca, que só diminuiu ainda mais as chances de recuperação imediata. O que de fato representa um privilégio nesse momento é a gestão", avalia o consultor da Agrocunsult.

O especialista destaca ainda a gestão como diferencial para superar o atual panorama e que, apesar dos pecuaristas com mais gestão na propriedade se sobressaírem no atual momento da pecuária, não existe um criador que não seja desafiado neste momento.

“O desafio é para todos. Produtores em regiões com maior densidade de plantas frigorÍficas podem ser beneficiados pelo equilíbrio da pressão entre fazendas e frigorífico. Mas nada a ponto de alterar significativamente as condições, em termos comparativos. Outro benefício é a proximidade com os grãos, o que, por outro lado, tende a favorecer uma oferta mais consistente” completa.

Sobre o evento - O 30º Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte é gratuito, inicia às 7h desta segunda-feira e conta ainda com a participação do superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Mato Grosso do Sul, Renato Roscoe; o professor de Geografia e pesquisador sobre bacias Hidrográficas e Geossistema Universidade Federal do Oeste da Bahia, Ricardo Reis; engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestre em Fitotecnia, da Embrapa Gado de Corte, Ademir Hugo Zimmer e do ccoordenador da Iniciativa de Pecuária, Francisco Beduchi.

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