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Economia

Exportação de industrializados tem o pior resultado dos últimos 5 anos

Priscilla Peres | 10/03/2015 17:43
A receita caiu de US$ 507,3 milhões para US$ 450,3 milhões em fevereiro. (Foto: Fiems)
A receita caiu de US$ 507,3 milhões para US$ 450,3 milhões em fevereiro. (Foto: Fiems)

A exportação de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul teve queda de 11,2% em 2015. Entre janeiro e fevereiro deste ano, a receita caiu de US$ 507,3 milhões para US$ 450,3 milhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems (Federação da Indústria de MS).

A queda se deve as vendas dos grupos “Complexo Frigorífico”, “Óleos Vegetais”, “Celulose e Papel” e “Couros e Peles” que proporcionaram, no comparativo com igual período de 2014, redução das receitas de US$ 51,8, US$ 17,8, US$ 8,0 e US$ 5,1 milhões, respectivamente.

“Apesar de a receita de US$ 170,8 milhões ser a quarta melhor já alcançado para o mês em toda a série histórica, esse foi o pior resultado nos últimos cinco anos, indicando forte desaceleração das vendas externas do Estado em 2015”, analisou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

No detalhamento por grupos, a receita de “Papel e Celulose” totalizou US$ 164,5 milhões, indicando queda de 4,6% sobre igual período de 2014, quando as vendas foram de US$ 172,5 milhões. A redução verificada teve como principal influencia a diminuição do preço médio da tonelada de celulose e de outros papéis e cartões, bem como diminuição das compras em importantes mercados como Itália, Estados Unidos, Coreia do Sul e Reino Unido, que, somados, proporcionaram receita inferior em US$ 19 milhões, quando comparado com o mesmo período do ano passado.

No “Complexo Frigorífico”, a receita de exportação de janeiro a fevereiro de 2015 alcançou o equivalente a US$ 139 milhões, apontando queda de 27,1% sobre igual período do ano anterior, quando a receita havia sido de US$ 190,8 milhões. A redução observada se deu, principalmente, por conta da forte diminuição das compras em importantes mercados para as carnes de Mato Grosso do Sul, com maior peso para a Rússia, que sozinha foi responsável por uma redução superior a US$ 49,5 milhões.

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