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Economia

Exportações de industrializados de MS crescem 19% em um ano

Priscilla Peres | 12/06/2017 09:48
Setor frigorífico cresceu 16%. (Foto: Fiems)
Setor frigorífico cresceu 16%. (Foto: Fiems)

A receita gerada com a exportações de produtos industrializados cresceu 19% em maio de 2017 comparado ao mesmo mês de 2016. O montante arrecadado por Mato Grosso do Sul saltou de US$ 181,4 milhões para US$ 216,5 milhões.

Levantamento do Radar Industrial da Fiems (Federação da Indústria de MS) também mostra que houve alta de 6% no período de janeiro a maio deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, aumentando de US$ 1,08 bilhão para US$ 1,14 bilhão.

Em contrapartida caiu em 9% o volume exportado, na comparação dos cinco primeiros meses deste ano com os cinco primeiros meses do ano passado, diminuindo de 3,66 milhões de toneladas para 3,33 milhões de toneladas. No período, a indústria respondeu por 56% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul.

Os itens de Celulose e Papel somaram US$ 411,9 milhões, apontando queda de 6% sobre igual período de 2016, quando as vendas atingiram US$ 438 milhões. Motivado pela diminuição nas compras em importantes mercados para a celulose de Mato Grosso do Sul, com destaque para a China, Itália e Espanha, e em razão da redução do preço médio da tonelada da celulose, que passou de US$ 421,08 em 2016 para US$ 407,36 em 2017.

A receita de exportação com itens frigoríficos alcançou o equivalente a US$ 372,8 milhões, aumento de 16% sobre igual período de 2016, quando o total ficou em US$ 322,3 milhões. O crescimento observado se deu principalmente pelo aumento de 13% no preço médio da tonelada das carnes exportadas pelo grupo, que passou de US$ 2.440,83 em 2016 para US$ 2.762,78 no mesmo período de 2017.

No grupo “Açúcar e Etanol”, a receita de exportação de janeiro a maio de 2017 alcançou o equivalente a US$ 173,6 milhões, aumento de 84% sobre igual período do ano passado quando a receita foi de US$ 94,6 milhões.

Resultado influenciado principalmente pelo aumento das compras realizadas por Malásia, Estônia, Bangladesh, Iraque, Egito e Geórgia, que somados apresentaram incremento de US$ 90,1 milhões, e pela elevação do preço médio da tonelada do açúcar de cana, único produto do grupo com registro de vendas ao exterior no acumulado deste ano.

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