Extração mineral de produtos para construção civil arrecada R$ 3,2 milhões
Valor representa compensação paga pelas empresas a Mato Grosso do Sul e municípios
Os produtos minerais usados na construção civil – calcários, pedra britada e areias - renderam a Mato Grosso do Sul R$ 3,2 milhões em CFEM (Contribuição Financeira de Exploração Mineral). Os itens são conhecidos como bens minerais agregados para o setor, ou seja, materiais granulares sem forma e volume definidos de dimensões e propriedades estabelecidas para uso em obras e pavimentação de estradas.
Entre os materiais, se destacaram a pedra britada, o cascalho e as areais naturais, obtidas por moagem de rocha. Além das argilas e substitutivos como resíduos inertes reciclados, escórias de aciaria, produtos industriais, entre outros.
Segundo o Eduardo Pereira, secretário executivo da Cadeia Produtiva Mineral do Estado e Presidente do Conselho Estadual do Trabalho, o segmento mineral gera atualmente 2.940 postos de trabalho direto e outros 1.600 empregos indiretos, conforme dados oficias do CAGED no Estado.
A arrecadação de 2021 é oriunda da extração de brita de Calcários (Serra do Bodoquena) e basaltos (Formação Serra Geral) e areias dos rios Paraná, Aquidauana, Dourados e Paraguai. Os municípios produtores são Bela Vista, Bonito, Bodoquena, Campo Grande, Dourados, Itaporã, Três Lagoas, Bataguassu, Anastácio, Corumbá, Amambai, Naviraí, Mundo Novo, Miranda, Brasilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado e Costa Rica.
De acordo com o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, as mineradoras de areias e cascalheiras estão em praticamente em todas as regiões do Estado, gerando renda e emprego.
“As mineradoras de área e cascalho são basicamente geridas por empresas familiares. Já as de extração de basalto e calcários para brita, são de empresas especializadas na extração e britagem, que demandam uma equipe mais especializada técnica”, afirmou Verruck.