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Economia

Fábrica anunciada no 1° MS Day nos Estados Unidos deve ser entregue em agosto

Atualmente, estão empregados na obra 2.300 trabalhadores

Por Izabela Cavalcanti | 27/05/2024 07:53
Equipe de trabalho da Inpasa, analisando o projeto na obra de Sidrolândia (Foto: Divulgação/Inpasa)
Equipe de trabalho da Inpasa, analisando o projeto na obra de Sidrolândia (Foto: Divulgação/Inpasa)

A fábrica da Inpasa, em Sidrolândia, já está com 48% da obra concluída e deve entrar em funcionamento em agosto deste ano. O anúncio da nova obra foi feito durante a 1ª edição do MS Day, realizada em agosto do ano passado, em São Paulo, para divulgar as potencialidades de Mato Grosso do Sul.

Na usina serão produzidos etanol anidro e hidratado, farelo, óleo bruto de milho e energia, com investimento de R$ 2,3 bilhões. Atualmente, estão empregados 2.300 trabalhadores.

"A partir do mês que vem iniciaremos o recebimento de milho de nossos parceiros e faremos alguns testes preventivos em áreas na fase de finalização. Temos a previsão de início das operações de produção da primeira fase ocorrendo no dia 26 de agosto de 2024 e da segunda fase em 28 de outubro de 2024", explicou o gerente corporativo de montagem industrial, Iuri Morgenstern.

O grupo já tem uma unidade em funcionamento em Dourados. Por lá são gerados 10 mil empregos diretos e indiretos.

Daniela Farinha Ribeiro, de 30 anos, conseguiu uma vaga na fábrica que está em construção no município de Sidrolândia.

Há oito meses ela entrou como motorista administrativa e, atualmente, está como líder do Facilities, setor responsável por gerenciar os serviços que a empresa contrata, da limpeza até a segurança. Ela é estudante de Gestão de Negócios.

"Pretendo chegar muito longe, tenho um compromisso com o sucesso e com a excelência. Contribui para o aumento da inovação, da evolução e da tecnologia na cidade", pontuou.

Produção – O titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, destacou uma das estratégias adotadas.

"Por mais que a gente tivesse uma elevada produção de etanol, nós não tínhamos nenhuma configuração de etanol de milho e o Estado sempre foi e ainda é um grande exportador de milho. Então foi uma estratégia de agregação de valor a um produto que até então era exportado", disse.

Outra novidade está na produção do "DDG", farelo de milho bastante usado na ração animal, principalmente bovina e suína.

"O posicionamento desse produto deu tão certo que hoje 100% da produção tanto da Inpasa como da outra empresa que é a Neomille no Estado já é disponibilizado e 100% vendido, então mostra o quanto a indústria trouxe de agregação de valor", finalizou Verruck.

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