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Economia

Fecomércio pede racionamento e fala sobre impacto de reajuste no comércio

Priscilla Peres | 04/02/2015 15:12

Diante da previsão de reajuste de energia que podem passar de 60%, incluindo o aumento anual, mais compensação por energia das termoelétricas e ainda a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), a Fecomércio (Federação do Comércio de MS) alerta para as consequências para os empresários.

De acordo com a Federação, se a série de aumentos se confirmar pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) o comércio ficará sobrecarregado de custos e o consumidor vai ser penalizado duas vezes, por que terá de arcar com o repasse no preço dos produtos.

“Não conseguimos mensurar ainda de quanto será o impacto no setor do comércio de bens, serviços e turismo do Estado, mas é certo que essa incerteza e os aumentos da energia elétrica no País e no Estado trarão consequências para o setor, com encarecimento dos serviços", afirma o presidente da Fecomércio/MS, Edison Araújo.

O presidente ainda explica que o momento é de cautela e de uso racional de luz e água, por todos, com eficiência energética. "Mas é preciso que o governo encontre formas de atenuar a pressão inflacionária que as tarifas de energia terão e apresentem uma resposta urgente à população”, explica.

Consumidor - Por meio do Cocen (Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Enersul/Energisa), o setor produtivo também defende medidas para reduzir o impacto dos aumentos. A presidente do Conselho, Rosimeire Cecília da Costa, protocolou no último dia 29, junto à Aneel, carta em que externa sua preocupação com a crise no Setor Elétrico e sugere que o índice de reajuste seja repassado ao consumidor de forma parcelada, preservando, assim, o princípio de modicidade tarifária.

Outra preocupação do Conselho é quanto ao desencontro de informações sobre o deficit das concessionárias, que acaba desnorteando o consumidor em relação à real situação da oferta de energia. “Entendemos que a crise está consolidada e precisamos discutir o que será feito para resolvê-la, vez que somos nós consumidores quem paga a conta”, cita a presidente.

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