Franquias de Campo Grande faturam R$ 736,7 milhões no primeiro semestre
O valor total é 20,85% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado
Campo Grande registrou faturamento de R$ 736.718.532, no primeiro semestre deste ano, ocupando o quinto lugar entre as 30 cidades brasileiras que mais cresceram em faturamento no mercado de franquias. Os dados foram divulgados pela ABF (Associação Brasileira de Franquias).
RESUMO
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Campo Grande, MS, ocupa o 5º lugar entre as cidades brasileiras com maior crescimento no faturamento de franquias no primeiro semestre de 2024, registrando R$ 736.718.532, um aumento de 20,85% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este valor representa quase metade do faturamento total do setor em Mato Grosso do Sul e gerou 10.878 empregos diretos na cidade. O sucesso é atribuído à recuperação econômica pós-pandemia, à adaptação das franquias ao mercado digital e à localização estratégica de Campo Grande, favorecida por incentivos fiscais e pela Rota Bioceânica, que impulsiona o comércio.
O valor total é 20,85% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram R$ 609.633.389.
O faturamento de Campo Grande também foi responsável por quase metade da receita do setor de franchising em todo o Mato Grosso do Sul. O Estado acumulou R$ 1.651.579.619,36 de faturamento.
Campo Grande também é responsável pela maior fatia dos franqueados em MS, com 1.259 operações do total de 2.761 unidades registradas. Só de empregos diretos, foram 10.878 pessoas trabalhando no setor, no primeiro semestre do ano.
“É um reflexo da recuperação econômica pós-pandemia e do aumento do consumo, além da capacidade de adaptação das franquias às novas demandas do mercado, como a digitalização e a oferta de serviços diversificados. A franchising é, de fato, uma alternativa sólida para os empreendedores, oferecendo a eles modelos de negócios mais seguros, com treinamento, suporte e toda infraestrutura das empresas franqueadoras, o que é particularmente atrativo em tempos de volatilidade”, destacou o presidente da ABF, Tom Moreira Leite.
O agronegócio foi um dos setores que impulsionou o faturamento das franquias em Campo Grande. Exemplo disso é a Agroneri Franchising, empresa especializada em soluções de irrigação.
Originária de Iguatemi, a empresa mudou sua sede para a Capital, atraída pela Lei das Franquias, que reduziu a alíquota do ISS (Imposto Sobre Serviços) de 5% para 2% para empresas franqueadoras.
“O incentivo para franqueadora de 2% é muito bom. Esse valor é muito bom para o empresário. Esta semana, por exemplo, recebemos dois franqueados nossos do Pará. Olha bem o que é um franqueador! Eles passaram mais de uma semana aqui. O franqueador gira a economia, porque ele movimenta o aeroporto, movimenta o Uber, movimenta o restaurante, o shopping, fora o ISS que esse franqueado vai gerar para Campo Grande”, explica o CEO da empresa, Rômulo Neri.
Outro ponto positivo de Campo Grande é sua localização geográfica. Ele conta que pensou em levar a empresa para Goiânia ou Campo Grande, mas que em 2023 participou da Expogrande, e gerou mais de 8 milhões em negócios durante o evento.
Além disso, Campo Grande é a capital da Rota Bioceânica. A expectativa é que o corredor incentive as trocas comerciais, com a redução de até 12 dias no transporte de cargas para a Ásia.
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