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Economia

Indústria emprega 148 mil em MS, 24% dos trabalhadores formais

Boletim divulgado pela Fiems aponta aumento de vagas em 47 cidades, lideradas por Ribas

Maristela Brunetto | 05/05/2023 11:07
Ribas lidera em vagas no Estado, com a instalação de uma fábrica de celulose. (Foto: Andrei Luiz/ All Drones)
Ribas lidera em vagas no Estado, com a instalação de uma fábrica de celulose. (Foto: Andrei Luiz/ All Drones)

O primeiro trimestre do ano fechou com saldo positivo de vagas na indústria em Mato Grosso do Sul, que tem apostado em empreendimentos industriais para ampliar as atividades econômicas, com maior número de empregados nos segmentos de infraestrutura e instalações e serviços, segundo Radar Industrial da Fiems (Federação da Indústria de MS). O setor emprega 24,2% dos trabalhadores com carteira registrado em MS, com 148.153 empregados, 4,07% a mais que no mesmo período do ano passado.

O acumulado de novas vagas formais foi de 5.800, resultando da diferença entre  27.268 contratações e 21.468 demissões. O número representou 40% das vagas abertas no período.

No mês de março, as novas vagas somaram 1.459 postos formais de trabalho. No mês, a maior oferta foi no setor de fabricação de álcool, com 485 vagas. A pecuária, forte na economia local, movimenta a indústria da carne, com 177 vagas novas, na quarta posição. Outros setores que se destacam são a fabricação de açúcar, de óleos industriais e até brinquedos e jogos criativos. Coleta de resíduos também é enquadrado no setor industrial, com 87 vagas no trimestre.

O estudo da Fiems inclui os municípios que mais ganharam e os que perderam vagas no setor industrial. Sede do maior investimento em curso no Estado, a instalação da fábrica de celulose da Suzano, Ribas do Rio Pardo Na cidade foram novas 2.556 vagas.

Dos 79 municípios, em 47 houve resultado positivo no número de vagas.  Campo Grande ficou em segunda posição, com 1.053 vagas, seguido de Corumbá, Aparecida do Taboado, Três Lagoas e Paranaíba. As atividades que mais geraram empregos estão relacionadas à construção civil, sejam obras de infraestrutura ou iniciativas de particulares.

No sentido oposto, 26 cidades perderam postos de trabalho, com redução de 578 vagas, em especial no abate de suínos e aves, sendo lideradas por Bataguassu e Dourados.

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