Inflação da Capital volta a subir em março puxado pela habitação
A inflação de Campo Grande subiu 0,14% em março, segundo dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O índice é menor que os 0,24% registrados em fevereiro e a oitava maior entre as 13 capitais pesquisadas.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 12 meses a Capital acumula inflação de 6,02% e em três meses do ano são 0,94%. Com isso há chances de terminar o ano dentro da meta estabelecida que é de 4,5% com dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Recife (PE) foi a capital com maior inflação, de 0,54% no período e a menor foi Belo Horizonte (MG) com -0,04%.
Entre os grupos avaliados, a habitação apresentou maior alta em Campo Grande, com 1,13%. Dois grupos apresentaram índice negativo. Os transportes registraram redução de 0,83% e a comunicação teve redução de 0,62%.
Em âmbito nacional, o IBGE destaca que quatro dos nove grupos de produtos e serviços recuaram de fevereiro para março: transportes (-0,86%), comunicação (-0,63%), artigos de residência (-0,29%) e vestuário (-0,12%), com destaque para a gasolina, que teve redução média de 2,21%.
Alta nos grupos de saúde e cuidados pessoais (0,69%) e despesas pessoais (0,52%), onde se destacam, os itens plano de saúde (1,07%) e higiene pessoal (0,71%). No segundo, o item cigarro, cuja variação de 1,68% reflete reajustes ocorridos em determinadas marcas e regiões a partir dos dias 26 e 27 de fevereiro.
INPC - a pesquisa também divulgou o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), estudo que avalia o perfil de compra de famílias com renda de até cinco salários mínimos.
Campo Grande foi a capital com menor índice, de 1,64%. A capital paulista teve o maior registro no período, com 24,24%.
Neste segmento da pesquisa, os transportes apresentaram queda de 1,26% em Campo Grande e o setor com maior alta foi a habitação, com crescimento de 1,12%.