Intenção de consumo tem redução de 0,2% na Capital, mas segue na zona positiva
Índice é calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
A ICF (Intenção de Consumo das Famílias) de Campo Grande apresentou leve recuo, de 0,2%, em fevereiro, na comparação com janeiro, ficando em 100,6 pontos. O índice é calculado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Apesar da redução, o índice se mantém na zona positiva, acima dos 100 pontos.
Dos sete indicadores apurados, quatro apresentaram índice positivo. Entre as maiores variações estão a perspectiva de consumo (1,9%), seguido pela compra a prazo (0,7%) e emprego atual (0,6%). O maior índice negativo foi o de momento para duráveis (-6,2).
A economista do IPF-MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio de Mato Grosso do Sul) Regiane Dedé de Oliveira explica que os reflexos do início de 2023 fazem com que algumas famílias estejam sem tanta renda para os próximos meses.
"Percebemos ainda os reflexos do início do ano, muitas contas que acabam comprometendo a renda das famílias para os próximos meses. Mas o índice se mantém na zona positiva, desde dezembro, o que é muito relevante. Acreditamos que nos próximos meses a tendência é ir melhorando."
A pesquisa aponta ainda que 52,4% dos consumidores ouvidos estão mais seguros em relação à situação atual do emprego, em comparação ao ano passado, e a maioria (58,3%) tem uma perspectiva profissional positiva para os próximos seis meses. Já em relação à renda atual, 48,5% afirmam que está igual ao ano passado.
