Mapa publica nesta terça mudanças esperadas por produtores da ZAV
ZAV foi reconhecida como área livre de aftosa no mês passado

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, assinou nesta segunda-feira a instrução normativa que define o que muda para os produtores dos municípios da ZAV (Zona de Alta Vigilância) após a OIE (Organização Mundial de Saúde animal) reconhecer, no dia 4 de fevereiro, a região como área livre de aftosa.
A instrução normativa do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), com as novas regras, será publicada na edição desta terça-feira no Diário Oficial da União.
Entre as mudanças esperadas pelos produtores da região está a desobrigação do procedimento de quarentena.
Além disso, o setor também espera que não seja mais necessário realizar teste sorológico nos bovinos e búfalos localizados na fronteira. Entretanto, deve continuar acontecendo o controle intensivo do trânsito.
A Zona de Alta Vigilância é uma área que compreende 15 quilômetros de largura ao longo de mil quilômetros de fronteira com Bolívia e Paraguai.
São 13 municípios que compõem a ZAV: Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Corumbá, Japorã, Ladário, Mundo Novo, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho e Sete Quedas. São pelo menos 800 mil cabeças de gado na região.
Com o reconhecimento da ZAV de Mato Grosso do Sul pela OIE como livre de febre aftosa, o Estado passou a ter um status único de classificação e a exportação de carne nas fazendas da região volta ao normal.
Em 2001, MS já havia alcançado o status de livre de febre aftosa com vacinação, porém com o surgimento de um foco da doença, em 2005, o organismo internacional decidiu suspender esse reconhecimento.