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Economia

Mesmo com peru e pernil mais caros, consumidor se esforça por ceia de Natal

O peru, por exemplo, teve aumento de 5,36% e o pernil de 8,07%, se comparado ao ano passado, em Campo Grande

Por Izabela Cavalcanti | 21/12/2023 12:07
Consumidores na sessão onde vende produtos para a ceia natalina, no Atacadão (Foto: Marcos Maluf)
Consumidores na sessão onde vende produtos para a ceia natalina, no Atacadão (Foto: Marcos Maluf)

Faltando quatro dias para a ceia de Natal, comemorada em 24 de dezembro, os consumidores já começaram a se movimentar para garantir a janta da véspera e não pegar os mercados muito lotados. O peru, por exemplo, teve aumento de 5,36% e o pernil de 8,07%, se comparado ao ano passado, em Campo Grande.

Pesquisa feita pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados) mostra que o lombo teve aumento de 15,3%, neste ano; o pernil (14,5%) e o peru (13,4%).

O pecuarista Hiroshi Kato, de 65 anos, mora em Dois Irmãos do Buriti, mas veio até a Capital já para garantir os itens da ceia de Natal. Ele avalia que os preços se mantêm estáveis.

“Eu vou comprar de qualquer jeito, vai ter bacalhau, peru, panetone. Fim de ano é festa, tem que aproveitar”, disse.

Hiroshi Kato no supermercado comprando produtos para a ceia de Natal (Foto: Izabela Cavalcanti)
Hiroshi Kato no supermercado comprando produtos para a ceia de Natal (Foto: Izabela Cavalcanti)

Mesmo assim, Hiroshi diz que não vai abrir mão do churrasquinho no fim do ano. “Vou comprar peru, mas tem que ter carne, não pode faltar. Peru é só pra dizer que comeu”, brincou.

A auxiliar administrativo Raiza Vieira, de 33 anos, disse que percebeu diferença de R$ 10 no preço do peru.

"Já compramos o peru, mas tivemos que fazer pesquisa de preço. Fui comprando aos poucos, em dezembro, para me organizar e bancar a ceia. O Peru, que é congelado, a gente já comprou semana passada, os secos, as frutas, deixamos para hoje”, disse.

Outros produtos que ela comenta ter achado caro são as frutas, panetone, chocotone e leite condensado, por exemplo.

Na manhã desta quinta-feira (21), Raiza aproveitou o dia para ir em busca de frutas mais baratas, mas não encontrou. “Eu notei que as frutas de Natal, até semana passada, era um valor, e agora aumentou. Eu acho que é a lei da oferta e da procura, mas dá para economizar fazendo pesquisa de preços”, pontuou.

Maria Malvina Simões, de 70 anos, também diz que fez pesquisas de preços para poder economizar na hora de comprar e que optou por substituir o peru pelo frango.

Maria Malvina guardando a compra no carro (Foto: Marcos Maluf)
Maria Malvina guardando a compra no carro (Foto: Marcos Maluf)

“Os preços estão bem variados esse ano. São coisas que temos no dia a dia, uma ceia popular. Tivemos que substituir para frango, porque a carne bovina está bem cara", destacou.

Preços – A equipe de reportagem do Campo Grande News foi em três supermercados (Fort Atacadista, Assaí e Atacadão) verificar preços do principal prato para a ceia.

No Fort Atacadista, o peru da marca Perdigão está custando R$ 27,99 o kg. Dessa forma, para comprar pelo menos 5 kg, é preciso desembolsar R$ 139,95. Comparado ao ano passado, o da marca Sadia, por exemplo, estava com o mesmo preço.

O pernil temperado custa R$ 27,99 o kg; ano passado estava R$ 25,90 (8,07%); o chester da Pergidão está R$ 26,99 o kg, custando o total de R$ 134,95 (5 kg). Já o Fiesta, da Seara, é vendido por R$ 23,98 o kg, enquanto no ano passado estava R$ 24,98.

No Assaí, o peru da marca Sadia custa R$ 29,49 o kg, sendo R$ 147,45 por 5 kg; no ano passado, o valor era de R$ 27,99, aumento de 5,36%. Já o chester da Perdigão se mantém em R$ 26,99 o kg (R$ 134,95 por 5 kg).

No Atacadão, o Peru da Perdigão está R$ 27,99; e da Sadia R$ 29,49, que no ano passado custava R$ 27,99, alta de 5,36%. O pernil temperado da marca Frimesa foi encontrado por R$ 27,90.

A mesma marca dos produtos não foi encontrada em todos os lugares, e os valores do ano passado foram comparados com pesquisa feita pelo Procon Estadual.

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