ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 31º

Economia

Moagem de cana-de-açúcar teve queda de 6,44 % na primeira quinzena de julho

Caroline Maldonado | 25/07/2014 12:10
Chuvas causam diminuição da moagem da cana (Foto: Divulgação/Unica)
Chuvas causam diminuição da moagem da cana (Foto: Divulgação/Unica)

O volume de cana-de-açúcar processado pelas unidades produtoras da região Centro-Sul teve queda de 6,44 % na primeira quinzena de julho, em relação a segunda metade de maio. São 41,33 milhões de toneladas contra 44,17 milhões da quinzena anterior, conforme divulgado pela Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar).

A quantidade é 3,88% menor em relação ao processado na primeira metade de julho de 2013, que foi de 42,99 milhões de toneladas. A retração se deu pelas chuvas que atingiram boa parte de Mato Grosso do Sul, além da manutenção industrial programada e da redução do ritmo de moagem em várias unidades produtoras devido à menor oferta de cana, na avaliação do diretor técnico da Unica, Antônio de Padua Rodrigues.

Ainda com a retração, no acumulado desde o início da safra 2014/2015 até 16 de julho, a moagem alcançou 244,38 milhões de toneladas, crescimento de 8,26% em relação àquela verificada no mesmo período do último ano, que foi 225,73 milhões de toneladas.

Quanto a produção agrícola, o rendimento da área colhida atingiu 79,30 toneladas de cana-de-açúcar por hectare em junho, o que representa queda de 4,10% frente ao mesmo mês do ano anterior. A quebra agrícola alcançou 6,1% no acumulado desde o início da atual safra até o final de junho, segundo dados do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira).

Para o diretor técnico, a condição do canavial é muito heterogênea entre as regiões produtoras. “Em alguns locais a produtividade da lavoura está acima daquela observada em 2013, enquanto em outros a quebra agrícola ultrapassa 20%”. No agregado do Centro-Sul, a expectativa é que a redução na produtividade se acentue nos próximos meses, devido a colheita da cana-de-açúcar com menos de 12 meses e de áreas mais afetadas pela seca prolongada”, explicou Antônio.

Nos siga no Google Notícias