Nova indústria de celulose inicia estudo para obra em Água Clara
Perspectiva é que a produção chegue a 2,8 milhões de toneladas
A indústria de celulose Bracell entrou com o pedido de estudo de viabilidade para instalação de uma indústria no município de Água Clara, a 193 km de Campo Grande, e fortalece o mercado de celulose em Mato Grosso do Sul. O anúncio foi feito pelo secretário estadual Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), em uma publicação nas redes sociais, na tarde desta sexta-feira (23).
Em solo sul-mato-grossense, a empresa desenvolvia um trabalho de cultivo de eucalipto no mesmo município, com o nome MS Florestal. Após negociações com o Governo do Estado, foi iniciado os estudos para possível da indústria de celulose.
"Essa indústria vai ser localizada a aproximadamente 15 km da cidade e com capacidade de 2,8 milhões de toneladas. Para você ter uma ideia, é muito similar à que foi construída no município de Ribas do Rio Pardo. Então, Mato Grosso do Sul se consolida como um grande vale da celulose, com mais uma empresa empresa global de referência internacional se instalando em nosso Estado", destaca Jaime.
Com a assinatura do Termo de Referência, os próximos passos são os licenciamentos para ver a possibilidade de instalação e ativação, com planos para o próximo ano em Água Clara. "Mato Grosso do Sul está se desenvolvendo, gerando emprego e se tornando uma referência mundial na área de celulose", termina o secretário.
Bracell - Segundo o site da empresa, as operações do Grupo RGE (Royal Golden Eagle) no Brasil iniciaram em 2003, com a aquisição da BSC (Bahia Specialty Cellulose) e da Copener Florestal, na Bahia. Em agosto de 2018, a atuação da empresa foi ampliada com a aquisição da Lwarcel Celulose, em São Paulo. Além dessas unidades de produção, há escritórios na Ásia, EMEA (Europa, Oriente Médio e África, na sigla em inglês) e Estados Unidos.
Uma das líderes globais na produção de celulose solúvel especial, a Bracell baseia suas operações no cultivo sustentável de eucalipto e fábricas de última geração. Nos dois Estados onde atua, a empresa gera cerca de dez mil empregos, considerando trabalhadores diretos e terceirizados de forma permanente nas atividades industriais, florestais e de logística.
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