ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 28º

Economia

Olarte restringe por mais três meses a contratação de novos comissionados

Priscilla Peres | 15/07/2015 16:39
Olarte enfrenta uma crise econômica desde o ano passado. (Foto: Marcos Ermínio)
Olarte enfrenta uma crise econômica desde o ano passado. (Foto: Marcos Ermínio)

A prefeitura de Campo Grande prorrogou até outubro, o decreto de janeiro que restringe a contratação de cargos comissionados. A decisão foi publicada no Diário Oficial de hoje (15) e faz parte de um pacote de medidas de contenção de gastos, que seguem em vigor até dezembro.

O decreto 12.684 publicado hoje, prorroga por 90 dias o artigo 3° da decisão de janeiro, que suspende a nomeação de cargos comissionados, exceto quando implicar em substituição. Isso significa que a prefeitura não pode contratar servidores, se não para substituir os que já existem.

O secretário de Administração, Wilson do Prado, explica que as publicações de nomeação de comissionados que saem diariamente em Diário Oficial, são referentes a substituições de cargos. "Nós exoneramos e contratamos outros no local, isso é necessário para manter os serviços em andamento", afirma.
Além disso, o secretário lembra que neste ano já houve demissão de 300 servidores. "Estamos enxugando a folha. Isso faz parte da contenção de gastos que a prefeitura precisa fazer", afirma Wilson.

Crise Econômica - Desde o ano passado o prefeito Gilmar Olarte (PP) enfrenta uma crise econômica. Nesse período, diversas medidas já foram adotadas, como pacote de medidas de contenção de gastos, demissões e ações para aumentar a arrecadação.

Até que este mês, a prefeitura chegou a mais impopular de suas medidas. Escalonar o salário dos servidores. O pagamento do mês de julho será feito entre os dias 7 e 21 de agosto.

Em decorrência da crise, que se instalou na Capital, Olarte também não concedeu reajuste aos servidores municipais e enfrentou três greves: dos médicos, professores e enfermeiros.

Nos siga no Google Notícias