Para evitar aftosa, fronteira terá Forças Armadas por mais 30 dias
Ministério diz que operação desencadeada após foco no Paraguai já custa mais de R$ 3,8 milhões
As Forças Armados vão permanecer, por mais 30 dias, na região de efronteira para evitar que o foco de febre detectado no Paraguai atinja os rebanhos bovinos de Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Foi o que anunciou o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).
O pedido para a permanência das Forças Armadas foi feito pelo secretário-executivo do Mapa, José Carlos Vaz, que responde pela pasta durante a licença do ministro Mendes Ribeiro Filho para tratar de um tumor no cérebro, e aprovado pelo ministro da Defesa, Celso Amorim.
A apoio dos militares logo após o governo do Paraguai notificou a existência de um foco da doença, em 19 de outubro. O Mapa divulgou que, desde então, foram gastos R$ 3,8 milhões na operação militar em Mato Grosso do Sul e no Paraná .
Conforme o Ministério divulgou, só com diárias de fiscais federais agropecuários, técnicos e policiais militares que estão atuando nos quatro estados foram aplicados mais R$ 450 mil.
A permanência dos militares coincide com a campanha de vacinação contra a aftosa que, em Mato Grosso do Sul, pretende imunizar 22 milhões de cabeças de gado, de todas as idades.
Dezenove começaram a campanha em novembro, para vacinar 160 milhões de animais. A meta do governo é tornar todo o território nacional livre de aftosa com vacinação até 2013.