Petrobras contrata empresa para cuidar de equipamentos e materiais da UFN3
Publicação indica avanço nos trâmites de retomada das obras da fábrica
A Petrobras lançou, nesta segunda-feira (22), mais um edital relacionado à retomada das obras da UFN3, fábrica de fertilizantes que parou de erguer em 2014, em Três Lagoas. Desta vez, é para a contratação de empresa responsável pela preservação de materiais e equipamentos.
De acordo com a publicação, feita no Diário Oficial da União, a contratada deverá cuidar do que está tecnicamente identificado e do que não está, considerando materiais e equipamentos que se encontram dentro da área que a fábrica deverá ocupar ou fora dela.
As propostas começaram a ser recebidas às 12h (horário de Brasília) de hoje. O prazo se encerra às 17h do dia 15 de fevereiro. A concorrência será feita na modalidade disputa fechada e vencerá quem propor o menor valor. A empresa selecionada terá que concluir os serviços em até 730 dias, conforme minuta do contrato.
Outra - Antes, a Petrobras havia lançado licitação para contratar serviço de análise da obra da fábrica. De acordo com edital publicado pela estatal, inicialmente, propostas poderiam ser recebidas até 10 de janeiro.
A empresa selecionada fará levantamento do que falta para concluir o empreendimento, apresentando a relação da lista de materiais, além de equipamentos e serviços necessários. O valor da contratação é limitado a R$ 45 mil.
Conclusão - Conforme disse à reportagem em novembro do ano passado o secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, a obra terá o prazo de dois anos para ser concluída após recomeçar.
A construção da UFN3 começou em 2011 e estacionou três anos depois, com 81% da estrutura pronta. A confirmação da retomada da obra ocorreu também no final de 2023, depois que a Petrobras anunciou investimentos de 112 bilhões de dólares em planos estratégicos para crescimento entre 2024 e 2028.
Quando ficar pronta e estiver ativa, a fábrica deverá produzir 15% dos fertilizantes nitrogenados necessários ao Brasil.
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