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Economia

Preço do material escolar se mantém estável, mas varia até 1.150%, diz Procon

Helio de Freitas, de Dourados | 08/01/2015 11:21
Procon pesquisou o preço de 74 itens em oito livrarias e papelarias de Dourados (Foto: Eliel Oliveira)
Procon pesquisou o preço de 74 itens em oito livrarias e papelarias de Dourados (Foto: Eliel Oliveira)

Faltando um mês para o início do ano letivo, o preço do material escolar se mantém estável nas livrarias e papelarias de Dourados, a 233 km de Campo Grande. Pesquisa feita ontem pelo Procon em oito estabelecimentos constatou que em apenas um deles os produtos estão em média 8% mais baratos em comparação ao levantamento feito em dezembro de 2014. O que chama a atenção é a gigantesca variação de preços, que chega a 1.150%.

Entre os 74 itens pesquisados, os campeões de variação são o papel almaço e o Dicionário Inglês/Português e Espanhol. A folha do papel custa de R$ 0,08 em duas empresas do centro enquanto outra papelaria, também na área central, vende a R$ 1,00. Já o dicionário foi encontrado por R$ 1,20 na loja com o menor preço e por R$ 15,00 naquela que vende o mesmo produto por valor 1.150% maior.

Outro produto muito solicitado nas listas de materiais escolares, o caderno de caligrafia de 48 folhas tem variação de 806% nas papelarias de Dourados. O modelo brochura custa de R$ 0,75 a R$ 6,80. Já a borracha branca látex varia 550%. Pode ser comprada por R$ 0,10 ou por R$ 0,65.

Produtos como apontador, caderno capa dura de 48 folhas, caderno de desenho, caixa de giz de cera e lápis de cor também apresentam variação superior a 100%. O Procon orienta os pais e estudantes a fazerem uma criteriosa comparação de preços antes das compras.

“Os preços dos produtos podem ter variações consideráveis de um estabelecimento para outro, inclusive por ocasião de descontos especiais, promoções e principalmente diferença de marcas. Por isso, o consumidor deve fazer uma pesquisa em vários estabelecimentos, negociar descontos e prazos para pagamento. A compra em conjunto pode facilitar as negociações”, afirmou o diretor do Procon local, Rozemar Mattos.

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