Prefeitura fará novos cortes e demitirá professores para economizar R$ 10 mi
O prefeito Gilmar Olarte (PP) precisa cortar mais R$ 10 milhões da folha de pagamento até 31 de agosto, para enquadrar as finanças dentro do limite prudencial de gastos com pessoal. De acordo com a secretaria de Finanças, Planejamento e Controle, "boa parte" desse montante será economizado com a não continuidade do contrato de professores temporários.
Até o fim do primeiro quadrimestre, o município estava dentro do limite prudencial de gastos com servidores, em 53,69%. Desde o balanço dos quatro primeiros meses, a prefeitura não publica relatórios financeiros no Portal da Transparência, mas é certo que caso se aproxime dos 60%, Olarte poderá responder processo por improbidade administrativa.
Hoje, o secretário em exercício de Planejamento, Fianças e Controle, Ivan Jorge, concedeu coletiva para informar que o pagamento do salário dos servidores será escalonado. Também aproveitou para dizer que precisar corta 1/3 da folha de pagamento até o próximo mês. A intenção é que ao fim do segundo quadrimestre, a prefeitura esteja abaixo do limite prudencial de gastos.
O secretário não sabe mensurar quanto, mas afirma que muitos dos professores contratados terão seus contratos descontinuados, o que geraria economia de parte dos R$ 10 milhões necessários. Ivan afirma que os gastos mensais com servidores somam R$ 96 milhões.
Ivan justifica que parte da crise financeira pela qual a prefeitura passa, se deve a queda de 21,4% do repasse do ICMS. O objetivo agora, assim como no fim do ano passado, é adotar estratégias para aumentar as receitas, entre elas está o destravamento de projetos da Semadur (Secretaria de Meio Ambiente) e a cobranças de dívidas ajuizadas com IPTU.