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Pecuaristas solicitaram ao governo do Estado a inclusão do Pantanal no decreto de emergência publicado na semana passada por conta das cheias no estado.
Segundo o Sindicato Rural, “o transbordamento dos rios Taquari e Aquidauana e o grande volume de chuvas em toda a planície desde janeiro deixam o Pantanal de Corumbá em alerta máxima”.
A constatação tem como base relatos de pantaneiros e dados pluviométricos da Embrapa Pantanal. Os produtores dizem que fazendas estão ilhadas com a interrupção de estradas e alagamentos de portos e de pistas de pouso de pequenas aeronaves.
Os maiores problemas estão na Nhecolândia e na região conhecida como Paiaguás, onde o gado já não pode ser transferido para partes altas, não inundáveis. O problema já impede que rebanho seja levado a frigoríficos no Planalto pelos portos Rolon (Taquari) e Alegre (São Lourenço).
Os fazendeiros prevêem uma grande cheia este ano por conta também da alta precipitação pluviométrica que ocorre no município. Só em uma propriedade, os pecuaristas dizem que choveram 730 milímetros em dois meses.
“Temos mais de 1.800 propriedades na planície, que ocupa 95% do território de Corumbá, onde empregamos mais de cinco mil pessoas. Junto com a perda econômica haverá prejuízos sociais com certeza”, advertiu Raphael Kassar, justificou o presidente do sindicato em nota publicada pela Famasul.