Promoções e fechamento de atacado viram caso de polícia
A Polícia Militar e a Tropa de Choque precisaram intervir no atendimento aos clientes nas duas unidades do Maxxi, em Campo Grande. Acontece que devido as promoções, centenas de pessoas foram até as lojas, mas nem todas conseguiram entrar e fazer suas compras, ocasionando uma grande confusão.
Muitas pessoas disseram que chegaram na unidade da avenida Coronel Antonino às 10h, mas que a entrada na loja estava sendo selecionada. "Só entravam funcionários ou comerciantes conhecidos", é o que se dizia. Com isso, as pessoas ficaram do lado de fora até às 14h, quando, indignados com o tempo de espera, ameaçaram invadir a loja.
A gerencia então chamou a Polícia Militar para acalmar os ânimos e conter os clientes, mas como a Tropa de Choque estava mais perto acabou chegando primeiro, gerando outra confusão. "É um absurdo trazer o choque por que nós não somos bandidos. Viemos para comprar, por que foi anunciado que estaria aberto hoje o dia todo e não pra fazer baderna", disse a professora Aline Martins.
Já o comerciante Flavio Fernando, 50, disse que a rede deveria ter se preparado para a promoção. "Achei uma ação arrogante e desrespeitosa por parte da gerência, chamar a polícia. Devia ter chamado antes pra organizar".
Antes disso, o azulejista Reginaldo Frazão disse ter sido agredido por pessoas que o acusaram de furtar o celular de uma funcionária. Segundo ele, ela caiu na confusão e perdeu o celular, em seguida o acusou do furto.
Depois de toda a confusão, as lojas foram fechadas às 14h e não vão mais reabrir.