Reformulado, programa Precoce MS abateu 798 mil animais em um ano e meio
Em 18 meses, bonificações pagas beneficiaram 83,7% dos produtores ao custo de R$ 37,7 milhões
O programa Precoce MS abateu 798,7 mil animais em Mato Grosso do Sul desde sua reformulação, há 18 meses, pagando bonificação por 83,7% deles –totalizando R$ 37,7 milhões em incentivos a produtores. A média de valor pago por animal foi de R$ 56,46 para os mais de 1,3 mil estabelecimentos cadastrados.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pela administração do programa sob responsabilidade da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). O Precoce MS é tratado como uma estratégia de longo prazo visando a estimular a melhora da pecuária, passando por alterações em abril de 2017 para se tornar um dispositivo efetivo de bonificação por alta qualidade.
Conforme a Semagro, o produto é avaliado em três elementos, animal, lote e processo produtivo –este úlitmo dividido em boas práticas agropecuárias (ambiental, sanitária e trabalhista), identificação de animais e adoção de tecnologias em favor da sustentabilidade e associativismo.
“O Precoce MS é uma política pública estadual baseada no tripé sustentabilidade, mercado e tecnologia. Alinhando as exigências de todos os aspectos, o programa cumpre seu papel de fomentar o setor, entregar um produto adequado e com maior remuneração para o produtor”, explica o titular da Semagro, Jaime Verruck.
Balanço – Ao longo de 18 meses, foram realizados 24 cursos de capacitação para os 576 responsáveis técnicos habilitados, pelos quais puderam conhecer detalhes do Precoce MS apresentados por técnicos da secretaria, Embrapa, Secretaria de Estado de Fazenda e dos conselhos regionais de Medicina Veterinária e Zootecnia e de Engenharia e Agronomia.
Até 2 de outubro deste ano, 1.368 estabelecimentos rurais estavam cadastrados no Precoce MS, com outros 134 em processo de inscrição. Os produtores recebem bonificação quando abatem em um dos 14 frigoríficos credenciados no Estado, havendo ainda três empresas independentes de classificação e tipificação de carcaças bovinas credenciadas.